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Trump estuda banir TikTok dos Estados Unidos

Presidente argumenta que medida seria uma resposta à forma como a China conduziu a crise da Covid-19


8 de julho de 2020 - 14h59

(Crédito: iStock)

Rede social com muita popularidade no momento – sobretudo entre o público mais jovem – o TikTok vem enfrentando algumas resistências políticas. A ByteDance, empresa proprietária da plataforma, anunciou nesta semana que deixará a cidade de Honk Kong por conta da nova Lei de segurança de Pequim. Há uma semana, a Índia colocou o TikTok em uma lista de mais de 50 aplicativos que seriam banidos do País. E, agora, foi a vez do presidente dos Estados Unidos se voltar para à rede social.

De acordo com reportagem da Bloomberg, Donald Trump declarou que está considerando proibir a presença do TikTok em território norte-americano como uma forma de retaliação à China. O presidente tocou no assunto ao comentar as declarações do secretário de Estado, Michael Pompeo, de que as autoridades estavam tentando proibir o aplicativo. Trump confirmou que essa análise está realmente na agenda das autoridades. “É algo que estamos vendo, sim”, disse o presidente à Bloomberg.

Como argumento, Trump usou a postura da China em relação ao novo coronavírus. “Veja o que aconteceu com a China com esse vírus. O que eles fizeram neste país e no mundo inteiro é vergonhoso”, declarou.

Após a declaração de Trump, um porta-voz do TikTok dos Estados Unidos reforçou os laços da plataforma com o país. “O TikTok é liderado por um CEO americano, com centenas de funcionários e principais líderes em segurança, proteção, produtos e políticas públicas aqui nos Estados Unidos”, disse o porta-voz da rede social.

A interpretação de que a China não administrou bem a crise da Covid-19 pode não ser a única razão para que Trump pense em banir o TikTok do País. No mês passado, usuários do aplicativo foram apontados como os responsáveis por um comício do presidente ter um público do esperado. Os usuários do TikTok fizeram uma grande mobilização para solicitar ingressos para o evento, que aconteceu em Tulsa, mas não compareceram ao comício.

Com informações do Advertising Age

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