Após testes no Brasil, Instagram leva Reels ao mundo
Para disputar a atenção dos fãs do TikTok, ferramenta apresenta recursos de edição de vídeos curtos
Após testes no Brasil, Instagram leva Reels ao mundo
BuscarApós testes no Brasil, Instagram leva Reels ao mundo
BuscarPara disputar a atenção dos fãs do TikTok, ferramenta apresenta recursos de edição de vídeos curtos
Meio & Mensagem
5 de agosto de 2020 - 15h22
Alguns dias depois de ter iniciado os testes da ferramenta Reels no mercado brasileiro – e também na França e Alemanha – o Instagram passa a disponibilizar a ferramenta em mais de 50 países.
Com funções similares às encontradas no TikTok, o Reels permite aos usuários publicarem vídeos de 15 segundos, com recursos de música e edição. É a segunda vez que o Instagram baseia-se na concorrência para criar uma ferramenta. Os stories foram adicionais após o sucesso das postagens dinâmicas do Snapchat. E, agora, o Reels leva ao universo do Facebook as funções do TikTok que vem conquistando jovens em todo o mundo.
Essa não é a primeira tentativa do Facebook de enfrentar o aplicativo chinês. A companhia havia lançado nos Estados Unidos o Lasso, um aplicativo independente que acabou sendo descontinuado no mês passado pelo fracasso em conquistar audiência. Com o Reels, no entanto, as perspectivas podem ser melhores, uma vez que o TikTok está enfrentando um problema político no território estadunidense, com o presidente, Donald Trump, ameaçando banir a rede social do país.“O timing é uma coincidência, em vários sentidos”, afirma Vishal Shah, head de produto do Instagram, em uma entrevista coletiva. O Facebook já havia disponibilizado o recurso em outros países, como o Brasil, e também na Índia, onde o app chinês foi banido pelo governo. “Tínhamos a impressão de que o produto teria potencial e entendemos rapidamente que a ferramenta estava repercutindo entre as pessoas”, diz Shah.
Os vídeos do Reels são exibidos na aba Explorar, na qual os usuários podem buscar e visualizar conteúdos de páginas, inclusive aquelas que eles não seguem. A vantagem de colocar o Reels dentro do Instagram é, segundo a companhia, a oportunidade de já ter uma comunidade de mais de um milhão de usuários. É mais difícil convencer as pessoas a baixar um novo app do que descobrir uma nova funcionalidade em um aplicativo que já utilizam.
De propriedade da companhia chinesa ByteDance, o TikTok enfrenta uma situação complicada nos Estados Unidos, que pode terminar na proibição do app ou na venda da marca para uma companhia local (possivelmente para a Microsoft). Donald Trump e outras autoridades disseram que o TikTok é uma ameaça à segurança nacional, uma vez que poderia conceder dados de cidadãos estadunidenses ao governo chinês. O TikTok negou tais acusações.
A respeito do Reels, a ByteDance disse que a ideia do Facebook de copiar o projeto, bem como as acusações de que os proprietários chineses não estariam comprometidos com a segurança de dados e com a liberdade de expressão, podem ser considerados “plágio e difamação”. Apesar do argumento, o ByteDance não pode ser considerado pioneiro na criação de um app de edição de vídeos curtos. O Vine, aplicativo comprado pelo Twitter em 2013, lançou um recurso parecido na época. O app, no entanto, foi encerrado posteriormente.
Com informações do Advertising Age
Compartilhe
Veja também
Meio & Mensagem volta a ser atualizado no dia 6 de janeiro
Equipe entra em recesso e retoma a atualização do site no dia 6 de janeiro de 2025
O que está por trás da aquisição do Congresso em Foco pelo Migalhas?
Migalhas irá investir em tecnologia e inovação para ampliar alcance do Congresso em Foco e aprimorar experiência do consumidor