Play9 estrutura ações de diversidade em hub
Comandado por Eduarda Vieira, hub Nós consolida ações em prol da igualdade racial feitas pela empresa até hoje e prepara novos projetos
Comandado por Eduarda Vieira, hub Nós consolida ações em prol da igualdade racial feitas pela empresa até hoje e prepara novos projetos
Thaís Monteiro
3 de setembro de 2020 - 15h58
Para consolidar todas as suas estratégias voltadas para a promoção de diversidade e representatividade, a Play 9, estúdio de conteúdo de Felipe Neto, João Pedro Paes Leme e Marcus Vinícius Freire, criou o hub Nós. Idealizado pelo João Pedro, a área vai unir criadores de conteúdo para a discussão e inclusão de temas relevantes às produções da empresa.
Eduarda Vieira, gerente do hub, e Paes Leme: parte de um movimento (Crédito: Divulgação/Play9)
O lançamento desse hub tem a missão e amplificar narrativas autênticas e fomentar projetos no estúdio e fora deles, como já está sendo feito com a iniciativa “Conversas Que Importam”, uma série de debates humanizados entre figuras públicas (criadores e ativistas) criado pela Play9 junto com o Google e o YouTube Brasil. O projeto está sendo veiculado no canal do YouTube Brasil.
“Vimos que nossas primeiras iniciativas fizeram a Play9 se tornar um ponto de encontro para discursos ligados ao tema e criadores em busca de apoio para produção dos seus conteúdos. Paralelamente, tínhamos começado uma parceria com o ID_BR para trazer essa consciência de ações afirmativas também para dentro da empresa, discutindo os assuntos ligados à luta contra a desigualdade racial. Tudo isso fortaleceu a ideia de criarmos o hub, que tem sido um lugar de muita geração de conteúdo e de conscientização na empresa”, explica Paes Leme.Para liderar o Nós, a empresa contratou Eduarda Vieira (Duda), que anteriormente trabalhava como diretora do canal do YouTube da Salon Line Brasil. Duda vai ocupar o cargo de gerente do hub. Ela foi escolhida por sua capacidade de gestão e de gerar novas conexões e pontes e conhecimento ligado à luta antirracista. A experiência de Eduarda na Salon Line, segundo a Play9, já permitiu que ela promovesse mudanças internas e externas e trouxesse a marca para discussões e conteúdos relevantes.
“O convite de ingressar o time da Play9 veio num momento certo aliado a um desejo pessoal de fazer ainda mais diferença no que eu acredito. A possibilidade de estar a frente de projetos múltiplos com criadores variados dá a chance de trabalharmos o conteúdo e a pauta de variadas formas, normalizando cada vez mais a discussão, aproximando pessoas, criando pontes, normalizando existências, sendo esses os maiores propósitos do Hub”, conta.
Play9 se reposiciona em prol da diversidade
O estúdio também engajou na criação de estratégias, produção e edição de conteúdos do artista Jonathan Azevedo, que faz personagens atrelados a temáticas sociais. Além disso, a empresa adianta que dois novos criadores devem ser anunciados como parceiros do estúdio até o fim do ano e está com processos seletivos abertos para roteiristas e editores negros. De acordo com o sócio, a Play9 espera ampliar oportunidades para grupos que tem pouco espaço de fala.
“Queremos ser parte de um movimento. Há várias empresas, em muitos segmentos, que lideram a disseminação de temas relevantes para a construção de uma sociedade mais justa e tolerante. Se pudermos ajudar a gerar a compreensão da importância desse protagonismo, já será um grande avanço. Queremos envolver marcas, agências e parceiros nessa jornada. Afinal, nenhuma empresa faz a diferença, hoje em dia, sem propósitos realmente sólidos. E temos visto muita gente disposta a se conscientizar dentro de corporações importantes. Queremos somar nesse ambiente de atitudes transformadoras”, coloca. A Play9 ainda está preparando uma plataforma de cursos online ainda este ano.
De fora para dentro“É muito importante que empresas como a Play9 estejam engajadas na pauta da diversidade e inclusão racial, tanto por reverem e implementarem processos e políticas internas, quanto por esse envolvimento reverberar nas suas produções de conteúdo e influenciadores, uma vez que eles sugestiona também o comportamento social. Essa é, com certeza, uma maneira de levar representatividade para pessoas negras e/ou indígenas; mais que isso, fazer com que pessoas de outros grupos raciais também possam enxergá-las de outra maneira”, afirma Heloise da Costa, analista sênior de treinamentos e ações afirmativas do ID_BR.
**Crédito da imagem no topo: Ajwad Creative/iStock
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