Big Techs adotam medidas em reação à guerra na Ucrânia
Empresas como Google e Apple já anunciaram medidas de bloqueio e suspensão na Rússia
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Giovana Oréfice
2 de março de 2022 - 10h38
A invasão russa na Ucrânia, que teve início na última semana, fez com que mercados recuassem, como consequência e resposta à situação, impactando marcas como o McDonald’s, por exemplo. Agora, gigantes da tecnologia já apresentam medidas contra o país responsável pela invasão.
Alegando estar ao lado de “todas as pessoas que sofrem como resultado da violência”, a Apple interrompeu a exportação e venda de produtos da marca na Rússia. A companhia também limitou o Apple Pay e desativou recursos de tráfego incidentes no país. Além disso, a big tech também removeu o RT e o Sputnik News — veículos controlados e financiados pelo governo russo — de sua loja de aplicativos.
A mesma medida foi tomada pelo Google. Também, na última terça-feira, 1, a empresa anunciou o bloqueio dos canais do YouTube ligados ao Russia Today e ao Sputnik em toda a Europa. A iniciativa dá continuidade a uma série de medidas já anunciadas anteriormente, como a suspensão da monetização da imprensa estatal em suas plataformas.
Seguindo a tendência de interromper de dados de tráfego, o Google ainda desativou o Google Maps temporariamente na Ucrânia. Segundo a empresa, a medida foi tomada após consulta a autoridades regionais, para garantir a segurança dos ucranianos. As informações são da agência Reuters.
Contas de redes de fake news no Facebook também foram afetadas. A Meta diz ter feito a remoção de cerca de 40 perfis que espalhavam informações falsas sobre a invasão. Ainda, as contas tinham alguma conexão com sites que se passavam por agências de notícias independentes. Os veículos estatais russos também tiveram acesso bloqueado no Facebook.
Redes sociais como o Twitter se manifestaram ao rotular conteúdos da mídia russa e reduzir a visibilidade de conteúdos relacionados à invasão, bem como a sinalização de informações do tipo. Já o TikTok bloqueou canais apoiados pela Rússia na plataforma. Na semana passada, a plataforma emitiu orientações a usuários nas zonas de conflito.
Gigante do streaming, a Netflix interrompeu a adição de canais russos em seus serviços, contrariando regulamento que exige que serviços audiovisuais com mais de 100 mil assinantes no país distribuam 20 canais de notícias, esportes e entretenimento de forma gratuita.
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