TVs conectadas avançam em preferência do usuário na Latam
Estudo da Mediasmart e Logan abordou os hábitos de consumo do público nas CTVs
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Nos últimos dois anos, a pandemia da Covid-19 transformou os hábitos da população e acelerou uma série de tendências. Entre elas, está o uso das CTVs ou TVs conectadas. As TVs conectadas são aparelhos de televisão que têm acesso a uma conexão com a internet e podem transmitir conteúdo digital. Isso pode se dar por meio de uma Smart TV ou com o uso de outros dispositivos como consoles de jogos, Chromecast, Amazon Firestick.
Pensando nisso a Mediasmart, plataforma de venda de mídia online, em parceria com a Logan, desenvolveu um estudo para analisar os padrões de consumo em TVs conectadas na América Latina e no Brasil. Os usuários consultados fazem parte da base da Logan e foram questionados sobre os seus interesses e o uso das CTVs.
As oportunidades em TVs conectadas
Segundo o levantamento, na América Latina, havia cerca de 104 milhões de TVs conectadas até o final de 2020. Para 2022, a estimativa é que a penetração das CTVs chegue a 50% até o final do ano. Essa adoção estaria sendo impulsionada pelo avanço do conteúdo via streaming, a integração da TV digital e o desligamento do sinal analógico, assim como a aposta das fabricantes no formato.
No Brasil, um estudo da Nielsen apontou que 89% dos brasileiros entrevistados já tinham pelo menos um aparelho CTV em suas casas. O número representa um crescimento de 64% na penetração em relação a 2015.
Já no levantamento da Mediasmart, 87% dos respondentes afirmaram preferir as TVs conectadas na comparação com o modelo linear. A atenção do usuário teria, inclusive, um crescimento de 36% no meio. A preferência se estende ao conteúdo publicitário. 24% preferem assistir a comerciais nas CTVs, em troca de conteúdo gratuito.
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