Abril revitaliza bancas de São Paulo
Projeto patrocinado pela revista Veja e com divulgação da Arquitetura & Construção modernizará bancas da região do Largo da Batata
Projeto patrocinado pela revista Veja e com divulgação da Arquitetura & Construção modernizará bancas da região do Largo da Batata
Nathalie Ursini
13 de setembro de 2012 - 3h55
Com a intenção de modernizar a região onde está localizado um dos prédios da Abril (Pinheiros) a editora criou o Concurso Banca Nova. Além de modernizar a paisagem das ruas daquela região, que há alguns anos vem passando por grandes transformações – integração entre CPTM e Metrô, criação de um novo terminal de ônibus (que futuramente ganhará o nome de Terminal Victor Civita), e reurbanização das próprias calçadas e proximidades – a Abril pretender dar nova vida as bancas de jornal e revistas de São Paulo.
Durante evento realizado na quinta-feira 12, que contou com as presenças do atual prefeito do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, e de Roberto Civita, presidente do Conselho de Administração e diretor editorial do Grupo Abril, foi assinado um termo de cooperação entre a prefeitura e a Abril SA que vai contribuir com a revitalização de quatro bancas instaladas na região do Largo da Batata de acordo com a legislação permitida.
Arquitetos, engenheiros e estudantes das respectivas áreas poderão se inscrever no Concurso Banca Nova entre 14 de setembro e 31 de outubro. Com a inscrição feita, o desafio será apresentar, dentro de um mês, um projeto, diferente, moderno e condizente com a arquitetura de uma banca de jornal e revista. “O Grupo Abril vem contribuindo para trazer vida às bancas nas últimas décadas, com conhecimento, cultura e entretenimento. Temos que reforçar a importâncias das bancas em São Paulo”, disse Fernando Mathias, diretor superintendente da DGB, holding de distribuição e logística do Grupo Abril.
Os projetos serão avaliados por uma comissão formada por membros da prefeitura, escolas de arquitetura e da própria Abril. Apenas um projeto será o vencedor e seu dono ganhará um prêmio de R$ 50 mil, uma viagem para o MADE – Milano Architettura Design Edilizia 2013 – , além de ter o seu projeto construído e instalados no lugar das quatro bancas do Largo da Batata. De acordo com Mathias, a estrutura das bancas que serão retiradas para a colocação das novas serão ou enviadas para um centro de reciclagem, no caso de estarem muito antigas, ou doadas para bancas de alguma periferia que estejam em péssima condições.
Kassab agradeceu a oportunidade de parceria com a Abril na iniciativa. “A reurbanização e revitalização são muito importantes para a cidade. Teremos bancas modernas e bonitas com a participação da sociedade”, disse. Segundo Mathias, com toda a modificação feita na região a dúvida era como adequar as tais bancas ao novo cenário. “As conversas com a prefeitura duraram mais de um ano e meio. Apresentamos mas de 10 protótipos diferentes, mas nada conversava com a arquitetura da praça. Foi então que tivemos a ideia de fazer o concurso para que o próprio paulistano escolha a banca que ele quer ver”, detalha.
Há ainda projeto para que todas as bancas da Faria Lima sejam modificadas de acordo com as novas bancas que surgirão do concurso. “A Faria Lima já é uma nova avenida, moderna. Há lá muitas bancas novas, que não precisam ser trocadas, mas se o concurso der início a uma nova fase de bancas, em que, a gente consiga construir a uma identidade de banca única, desde o Largo da Batata até o final da Faria Lima seria uma ganho muito grande tanto para os jornaleiros, como para a comunidade”, explica Mathias.
A expectativa é que até o fim de outubro o projeto já tenha sido escolhido e que as instalações sejam feitas até o fim deste ano.
Devolução da Praça Victor Civita
O evento contou ainda com a devolução da Praça Victor Civita a Associação Amigos da Praça após quatro anos de gestão compartilhada. Em 2008, a Editora Abril em parceria com empresas como CCR, Claro, Even, Gerdau, Itaú Unibanco, Sabesp e Instituto Verdescola, promoveu uma obra de revitalização no que era o antigo incinerador de lixo de Pinheiros. “Quando pedi para a prefeitura se poderíamos fazer uma parceria para cuidar daquele local, não fazia ideia que a prefeitura tinha seis mil praças para cuidar”, disse Roberto Civita.
Na quarta-feira 12, a praça foi devolvida a Associas Amigos da Praça, com jardins suspensos, bosque, Museu de Sustentabilidade, uma biblioteca, arena cultural, espaços de convivência e Oficina de Educação Ambiental.
Aproveitando os dois acontecimentos do evento, Civita declarou: “Não podemos ter mais praças do que bancas na cidade de São Paulo. E não estou propondo a diminuição do número de praças, mas sim o aumento do número de bancas. A banca é índice de civilização, são bibliotecas públicas”.
Em agosto, o Meio & Mensagem fez uma reportagem sobre a diminuição do número de bancas na cidade de São Paulo, de mais de 5 mil para menos de 3.900, entre 2007 e 2012.
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