Brasil, sete anos seguidos no topo do Google
Operação nacional comemora ritmo de crescimento bem superior ao da internet no País. Google Brasil está de casa nova e aposta no mobile
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16 de janeiro de 2013 - 1h50
O Brasil vai muito bem. Embora números não sejam revelados facilmente, como é tradição no Google, a operação nacional respondeu pelo sétimo ano consecutivo pela melhor performance para a companhia dentre todas as demais no resto do mundo.
Os números do último trimestre de 2012 devem ser revelados pela gigante da tecnologia no dia 21, mas serão dados globais. Não se sabe se a direção do Google fará um recorte sobre o desempenho do Brasil, porém nos bastidores não se esconde o orgulho de ver, mais uma vez, o ritmo de crescimento do País liderando os demais escritórios.
Outro motivo de orgulho é a nova casa da empresa em São Paulo, situada em um endereço nobre da cidade, em um prédio que dista poucos metros de onde está o Facebook. A sede, instalada no moderno Pátio Bandeiras, se distribui em dois andares e meio de um edifício que tem duas torres e uma terceira coluna nascida sobre um vão livre gigantesco que cria um retângulo, como uma moldura vazada. A construção ganhou o apelido de Bob Esponja – e para entender a brincadeira é preciso lembrar das pernas do personagem animado.
Em nove mil metros quadrados, o novo Google Brasil mantém o estilo informal e divertido que o coloca entre uma das melhores empresas para trabalhar no mundo. Com direito a todas as regalias comuns aos escritórios montados em diversas partes do planeta: sala de jogos, de descanso, de reuniões. No caso do novo endereço, há um restaurante amplo (200 lugares) e uma varanda com mesas e almofadas para relaxar.
Nos outros andares, espalham-se micro cozinhas com nomes que homenageiam a capital paulista (Liberdade, Canto do Bixiga e Baixo Augusta, por exemplo). Em um desses espaços, há até mesmo uma "Kombi" em um ambiente que reproduz uma feira livre. Com tudo isso, podem ser servidas mil refeições por dia.
A decoração é outro atrativo, com direito a muitas bandeiras (países e times), e elementos brasileiros (uma poltrona tem estampa de uma saca de café). As baias, que não são fotografadas por questões de seguranças, conservam os enfeites e peças de toy art, que já viraram marca da empresa. Há salas com redes e outra preparada para mães que ainda amamentam. Em outro ambiente, um estúdio de música e para a realização de hangouts e um “estacionamento” para patinetes – para quem estiver com pressa e não quiser usar patins pelos corredores.
Chama atenção também um imenso painel com telas, ligado a um teclado, pelo qual se navega pelo Google Street View, em um processo que entretém, hipnotiza o visitante. Esse equipamento está disponibilizado no 18º andar, depois que se ganha acesso para o interior da empresa.
Jornalistas foram recebidos na noite desta terça-feira, 15, para apresentação oficial da nova casa. Na ocasião, Fábio Coelho, diretor geral do Google Brasil, fez uma rápida análise do que foi 2012 para a empresa e abordou algumas perspectivas para este ano. “Para o Google, 2012 foi um ano excelente. Crescemos no Brasil e trouxemos mais gente. Acreditamos que 2013 também será excelente. Vamos trazer mais soluções para o usuário final”, comentou.
Acima do mercado
De acordo com o executivo, no mundo o Google soma cem bilhões de busca por mês. O Google Play já atingiu 25 bilhões de aplicativos baixados. E pelo Google Street View são mais de oito milhões de quilômetros de estradas mapeadas. Quanto ao Android, 1,3 milhão de devices são ativados a cada dia com o sistema. “Pouco tempo atrás, esse número era 500 mil”, comparou. Além disso, o Google Now está para chegar ao País.
Coelho não informou números, mas salientou que o crescimento foi “várias vezes acima da média” do mercado. Segundo o Projeto Inter-Meios, com dados atualizados até outubro de 2012, a internet teve um salto de 8,63% no acumulado do ano, em comparação ao mesmo período em 2011. O diretor do Google Brasil destacou ainda que há mais gente na web móvel. “35% das buscas totais já são por mobile”. Em sua apresentação, ficou clara a aposta da empresa na força da mobilidade. “Estamos otimistas. Vamos manter nosso foco no usuário, mesmo no mobile. Trabalhamos com três pilares: contexto, tecnologia e interação mais inteligente”, acrescentou.
Questionado sobre o Orkut, Coelho disse que a rede está em declínio, mas conta com uma base cativa de usuários. “A gente entende as migrações”, admitiu. Mas, em função disso, o Orkut continuará nas atenções da empresa. Sobre a busca social do Facebook, o executivo demonstrou não temer a concorrência. Para ele, a decisão está na mão do usuário.
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