NY Times anuncia novos pacotes de paywall
Após estabilizar o modelo, jornal lança planos mais baratos e assinaturas premium, visando também leitor estrangeiro
Após estabilizar o modelo, jornal lança planos mais baratos e assinaturas premium, visando também leitor estrangeiro
Meio & Mensagem
25 de abril de 2013 - 10h51
O New York Times divulgou na manhã desta quinta 25 seu balanço financeiro do primeiro trimestre e comunicou diversas iniciativas que pretende implantar ao longo deste ano, consolidando em 2014. Se por um lado houve queda na receita comparada com o primeiro trimestre de 2012, as novidades – que incluem pacotes de assinaturas mais baratos – visam elevar o faturamento nos próximos meses.
“Queremos aprofundar nossa relação com nossos fieis clientes, mas também queremos usar uma variedade maior de produtos do New York Times para alcançar novo público, tanto aqui como no exterior”, disse Mark Thompson, presidente e CEO do grupo. Entre os produtos, estão novos pacotes de assinatura digital com preços mais baixos, tanto de conteúdo geral como segmentado, como planos voltados para leitores mais interessados em política, tecnologia, opinião, cultura etc. Outro pacote seria premium, que custaria um pouco mais, mas daria direito a conteúdo extra, planos familiares e acesso a eventos da empresa.
O grupo divulgou ainda que deverá lançar planos específicos para atrair o público no exterior, criando estratégias de marketing específicas para este fim e investindo em novos métodos de pagamento e processamento de assinaturas estrangeiras.
Após anunciar na terça 23 que estava concedendo acesso pleno aos seus vídeos, que passariam a não mais contar como cliques do paywall graças ao patrocínio da Microsoft e Acura, a empresa também divulgou na nota desta quinta que vai fortalecer sua produção audiovisual, sem entrar em detalhes.
Os executivos do grupo esperam que tais investimentos voltem a movimentar as finanças, que sofreram 2% de queda na comparação com o primeiro trimestre de 2012, de US$ 475,4 milhões para US$ 465,9. Parte do resultado deveu-se, mais uma vez, à publicidade, que perdeu 11,2% de receita no período, de US$ 215,2 milhões para US$ 191,1. Por outro lado, a circulação cresceu 6,5%, chegando a US$ 241,8 milhões, mantendo a diferença acima da renda com propaganda, comemorada no balanço da receita anual, divulgado há dois meses.
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