Brasil Econômico fica branco
A partir de segunda-feira, 6, título de Economia passa a ser impresso em papel jornal, deixando de lado o tom salmão
A partir de segunda-feira, 6, título de Economia passa a ser impresso em papel jornal, deixando de lado o tom salmão
Bárbara Sacchitiello
3 de maio de 2013 - 5h14
O Brasil Econômico deixará ser salmão. A partir da próxima segunda-feira, 6, o título de economia da Ejesa terá uma nova apresentação gráfica, deixando de lado a cor utilizada ao longo de seus três anos e meio de história, adotando, no lugar, o tradicional papel-jornal. O uso do salmão no jornal tinha como inspiração o Financial Times, que sempre usou o tom em suas páginas.
Além da novidade no cor, o título também terá novos colunistas e uma diferente organização do conteúdo editorial. O fechamento de cada edição passa ser feito diretamente do Rio de Janeiro, para onde foi transferida a sede do Brasil Econômico, em uma decisão estratégica da Ejesa. A operação de São Paulo continua, porém, como sucursal. As mudanças no jornal começaram a ser anunciadas nessa sexta-feira, 3, em um anúncio publicado no próprio Brasil Econômico.
De acordo com a diretora de marketing institucional da Ejesa, Evanise Santos, uma campanha publicitária e ações promocionais estão planejadas para comunicar o público leitor e o mercado anunciante das novidades do título. Na segunda-feira, 6, data da mudança, o jornal será distribuído como cortesia para um mailing especial, incluindo profissionais de agências de publicidade.
Fase de Mudanças
A situação do Brasil Econômico tem sido instável nos últimos meses. Após muitos rumores de que estaria enfrentando dificuldades e especulações até sobre a possível extinção do título, a Ejesa anunciou a transferência de todo o comando do jornal para o Rio de Janeiro, de onde já controla as operações dos títulos O Dia e Meia Hora.
O anúncio causou insegurança por parte da equipe de São Paulo, que chegou a acionar o Sindicato dos Jornalistas para intermediar uma negociação com a diretoria. Com a transferência para o Rio, jornalistas, revisores e fotógrafos pleiteavam informações claras sobre sua permanência na empresa além da divulgação de um plano de demissões, para quem desejasse sair. Diversos profissionais da redação de São Paulo já deixaram a Ejesa.
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