GfK e emissora, enfim, assinam acordo
Band, RedeTV, SBT e Record terão um novo instituto de pesquisa para medir a audiência televisiva; operação deve começar em 2015
Band, RedeTV, SBT e Record terão um novo instituto de pesquisa para medir a audiência televisiva; operação deve começar em 2015
Bárbara Sacchitiello
16 de dezembro de 2013 - 5h40
Quase um mês depois de terem assinado uma carta de intenções, a GfK e as quatro emissoras de TV aberta do Brasil finalmente formalizaram em um contrato sua decisão de iniciar uma nova operação de medição de audiência do Brasil. A assessoria de imprensa da empresa de pesquisas alemã enviou um comunicado anunciando que nesta segunda-feira, 16, Bandeirantes, Record, SBT e RedeTV assinaram o contrato do serviço, que deve ser iniciado em 2015.
A proposta da GfK propõe a ampliação da amostra de audiência para 6 mil domicílios, distribuídos em 15 cidades brasileiras. Os dados serão coletados via terreste, cabo e também por satélite e a empresa utilizará o software EvogeNius.
“É com muito entusiasmo que anunciamos o acordo com quatro das principais emissoras do Brasil para trazer o nosso inovador serviço de medição de audiência a um dos mercados de televisão mais vibrantes do mundo”, declarou Gerhard Hausruckinger, COO (Chief Operating Officer) e membro do Conselho de Gestão da GfK, no comunicado.
O contrato entre a Gfk e as quatro emissoras brasileiras tem valor superior a US$ 100 milhões e é valido, inicialmente, por cinco anos. A empresa declara que, para o início da operação na área de audiência televisiva, serão contratados cerca de 100 funcionários.
Na configuração da amostra de mensuração que a empresa pretende implantar, a maior base será na praça da Grande São Paulo, para a qual a estimativa é equipar 1600 domicílios com o sistema de monitoramento da GfK. O Rio de Janeiro representará a segunda maior amostra, com 920 domicílios (veja tabela).
As negociações entre a empresa alemã e as emissoras do Brasil vêm se desenrolando há meses. O anseio em contar com uma segunda análise de audiência (além daquela já oferecida pelo Ibope, que atua sozinho no setor há mais de três décadas) conciliou o interesse dos canais com a companhia alemã, que via no País um potencial mercado. Em dezembro, uma equipe técnica formada por representantes de todas as emissoras, além da própria GfK, embarcaram para Portugal com o objetivo de compreender as métricas e tecnologias aplicadas pela empresa naquele país e, posteriormente, estudar as melhores maneiras de adapta-las ao mercado brasileiro.
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