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Vinho e sangue no sertão nordestino

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Mídia

Vinho e sangue no sertão nordestino

Amores Roubados, nova série da emissora, procura audácia estética em narrativa de folhetim


6 de janeiro de 2014 - 11h40

Uma história de paixão e crime cujas paisagens se misturam entre vinícolas do Vale do Rio São Francisco e o sertão nordestino. Essa premissa, associada a sofisticados elementos de fotografia e estética, é a aposta da nova minissérie da Globo, Amores Roubados, que estreia nesta segunda-feira, 6. Com direção geral de José Luiz Villamarim, é livremente inspirada no livro A Emparedada da Rua Nova, escrito pelo pernambucano Carneiro Vilela, no início do século passado.

Em Amores Roubados, o cuidado autoral vai além da referência literária. A abertura da minissérie e parte de suas cenas foram produzidas, por exemplo, com inspiração na obra do tcheco Miroslav Tchiý. Segundo Villamarim, o fotógrafo “conseguia mostrar uma cena por ângulos diferentes, escondidos, o que acabou encaixando com o tema da minissérie”.

Apesar da inovação plástica a série não deixará de lado os elementos que, tradicionalmente, fazem os espectadores se prenderem às obras de teledramaturgia. “O brasileiro está muito acostumado com o folhetim, com as novelas, que sempre têm uma história de amor, drama, traição. A história fala exatamente desses temas de maneira bem forte, o que, associado às inovações estéticas, tem tudo para agradar ao público”, espera o autor.

Leia a íntegra desta matéria na edição 1591, de 6 de Janeiro, exclusivamente para assinantes de Meio & Mensagem, disponível nas versões impressa ou para tablets Apple e Android.
 

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