Mad Men se despede de seus fãs
Série que termina nesta segunda-feira movimentou mais de US$ 300 milhões entre direitos autorais e vendas
Série que termina nesta segunda-feira movimentou mais de US$ 300 milhões entre direitos autorais e vendas
Luiz Gustavo Pacete
18 de maio de 2015 - 2h38
Os desfechos finais de uma série são sempre um grande desafio para seus produtores. Quando ela é ganhadora de quatro Globos de Ouro e 15 prêmios Emmy, essa responsabilidade aumenta. Mas a depender de Matthew Weiner criador de Mad Men, cujo último capítulo, que foi ao ar na TV americana na noite deste domingo, será exibido pela HBO no Brasil às 21h desta segunda-feira, não existe pressão para surpreender. “Não sinto que devo nada a ninguém", disse Weiner ao New York Times na semana passada.
A principal expectativa está em torno do destino do atraente e sedutor Don Draper no episódio 92 Person to Person, interpretado pelo ator Jon Hamm. Nas redes circulam várias hipóteses de como deverá ser o fim de Draper. Em sua coluna do último sábado no Estadão, o crítico de cinema Sérgio Augusto observou que a série representou o apogeu da televisão americana. "Mad Men conseguiu hipnotizar o telespectador com sua trama, diálogos e empatia dos personagens, além do charme do figurino".
Mad Men estreou nos Estados Unidos em junho de 2007. Foram oito anos em que Weiner contou a história da agência Sterling, Cooper & Partners, na Nova York dos anos 1960, que mostrou o desenvolvimento da indústria da comunicação e o reflexo da sociedade da época. Inicialmente rejeitada pela HBO, a série marcou o início de um novo ciclo para o canal AMC, que posteriormente estreou outros fenômenos como Breaking Bad e The Walking Dead.
A série não deixará apenas um legado artístico. Em termos de negócios, Mad Men movimentou mais de US$ 300 milhões entre vendas de DVDs e iTunes e direitos autorais que também inclui um contrato com a Netflix, fechado em abril de 2011.
Por trás das câmeras
As dez curiosidades envolvendo os bastidores de Mad Men.
1 – Toda a série se passa em Nova York, porém, apenas um episódio foi gravado na cidade, todos os outros foram produzidos em Los Angeles.
2 – Em média, cada capítulo da série custou US$ 3 milhões somando salários dos atores, produção e figurino.
3 – O cigarro é quase onipresente nas cenas da série. Porém, na vida real eles são falsos. Os Estados Unidos proíbem o uso de cigarros por atores.
4 – A emblemática abertura da série em que Don Draper cai de um edifício é baseada no pôster do filme Vertigo, de 1958, de Alfred Hitchock.
5 – Antes de ser comprado pelo canal AMC, o roteiro de Mad Men foi recusado pela HBO.
6 – A Mattel lançou, em 2010, os personagens Don Draper, Betty Draper, Roger Sterling e Joan Halloway em formato de bonecos.
7 – O ator John Slattery que interpreta Roger Sterling, inicialmente, foi cotado para representar Don Draper.
8 – Draper foi o primeiro protagonista do ator Jon Hamm. Antes do personagem ele tinha feito participações especiais em CSI Miami, 30 Rock e The Division.
9 – O Presidente dos Estados Unidos Barack Obama enviou uma carta expressando o quanto gosta de Mad Men para Matthew Weiner.
10 – A Sterling, Cooper & Partners, agência fictícia onde se passa o seriado Mad Men,
teve 83 clientes como Kodak, Heineken, Cadbury, Pampers, Chevrolet, Avon e Sheraton.
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