Google desiste de obrigação de perfil Plus
Uma conta Google normal, sem perfil pública, voltará a ser o único requisito para ter um canal no YouTube ou um Gmail
Uma conta Google normal, sem perfil pública, voltará a ser o único requisito para ter um canal no YouTube ou um Gmail
Meio & Mensagem
28 de julho de 2015 - 2h37
O Google publicou nessa segunda-feira, 27, em seu blog oficial, um post com mudanças drásticas em seu serviço Google Plus. A principal diz respeito à obrigatoriedade em ter uma conta na rede social para associar qualquer outro serviço Google – o que não mais será necessário.
A empresa havia gerado polêmica quando lançou a rede e a tornou uma necessidade para usuários que antes eram só interessados em ferramentas como YouTube ou Gmail. “O pessoal falou que acessar todas suas coisas do Google com só uma conta torna tudo muito fácil. Mas também ouvimos que não fazia sentido que o perfil do Google+ fosse sua identidade em todos os outros produtos Google que usa”, escreveu no blog Bradley Horowitz, vice-presidente de streams, fotos e compartilhamento da empresa. Segundo o texto, a mudança vai ser aplicada aos poucos, começando pelo YouTube e se estendendo aos demais serviços.
Ao decorrer desse tempo, o perfil do Google Plus deixará de aparecer em buscas públicas. “Como sempre, sua conta Google subjacente não constará em buscar nem poderá ser seguida”, ressalta Horowitz. Em contrapartida, o Google Plus deverá focar em ferramentas específicas, como sua integração a outros aplicativos, compartilhamento de localização, Collections, Hangouts e fotos – este serviço em especial tem desenvolvido uma série de melhorias que vêm convencendo muitos usuários e analistas de tecnologia.
O texto faz um mea culpa e indica que as mudanças levaram em consideração as reclamações de usuários: “Enquanto acertamos em algumas coisas, outras, em perspectiva, tivemos de repensar”. O Google Plus foi criado para concorrer com o Facebook, mas grande parte dos usuários não abraçou a ideia porque a obrigação do perfil para obter outros serviços pareceu antipática e, ainda mais importante, já fazia parte de uma rede em pleno funcionamento, justamente a de Mark Zuckerberg.
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