CES 2017: soluções inteligentes e conectadas
O que esperar das novidades apresentadas na feira e o que a tendência pela hiperconectividade pode nos mostrar para refletir sobre variados públicos
CES 2017: soluções inteligentes e conectadas
BuscarCES 2017: soluções inteligentes e conectadas
BuscarO que esperar das novidades apresentadas na feira e o que a tendência pela hiperconectividade pode nos mostrar para refletir sobre variados públicos
Começou nesta quinta-feira, 5, a Consumer Electronics Show 2017 em Las Vegas, maior feira de tecnologia do mundo. Em meio a enormes televisores, carros conectados e incontáveis gadgets, a CES traz uma grande diversidade de aparelhos e empresas oferecendo soluções inteligentes e integradas. Companhias sempre atentas em posicionar o usuário no centro de suas estratégias de criação e inovação, para facilitar a experiência de seus públicos na vida pessoal, profissional e social dessa nova sociedade hiperconectada.
Seis temas que vão pautar a CES 2017
São novidades pensadas desenvolvidas levando-se em conta o comportamento humano nessa nova era digital, algo em que as agências e consultorias de comunicação e marketing também estão de olho – seja para ações de ativação, live marketing, relacionamento, experiência de marca, influence marketing ou mesmo de propaganda. Câmeras que enviam push quando alguém se aproxima da porta, iluminação definida de acordo com o seu humor, campainha com câmera e controle de acesso à entrada, uma escova que avalia a qualidade do seu cabelo. Esses são apenas alguns dos exemplos de equipamentos conectados que encontramos em exposição aqui na CES.
E, quando pensamos em aparelhos que se conectam de alguma forma a outros ou ao nosso smartphone, a grande pergunta é: como será possível integrá-los em uma única interface controladora? Mantendo o foco na experiência do usuário, para torná-la mais cômoda, prática e efetivamente relevante, essa questão tem toda a importância.
Hoje, na maioria dos casos, para cada um desses aparelhos existe um app responsável por ajustar e algumas vezes até controlar seu funcionamento, mas seria praticamente impossível esperar que o usuário tenha em seu smartphone um app para cada um de seus equipamentos conectados. Assim, o que deveria ser inteligente passaria a ser incômodo. Partindo daí, percebemos a tendência de algumas empresas tentando fazer o papel de integradora, como é o caso da SeveHugs, startup com desenvolvimento em San Francisco e design em Paris, ganhadora do CES 2017 Awards como produto mais inovador para casas conectadas. Eles criaram um controle remoto com a capacidade de gerenciar diferentes equipamentos em uma única interface, apenas apontando para o alvo.
Uma outra alternativa para facilitar a utilização de diferentes aparelhos conectados são os assistentes de voz. Na CES, vemos muitos casos de itens que deixam claro sua compatibilidade com os chamados assistentes de voz, como Amazon Echo e Google Home, e isso os fazem parecer mais user friendly.
Fica claro que, para que prosperem as empresas interessadas em oferecer projetos conectados, elas devem se preocupar desde seu início em criar soluções compatíveis com os mais populares integradores e assistentes do mercado. Ainda não sabemos quais serão de fato as soluções que se tornarão mais populares e ganhar de vez o mercado – e, nesse sentido, a Amazon é a mais popular até o momento –, mas é imprescindível uma alta capacidade de integração com diferentes tecnologias. Assim como foi no mercado de sistemas operacionais para smartphones, é provável que em um futuro próximo iremos conhecer quais serão as empresas a liderar esse universo hiperconectado.
O executivo está em Las Vegas para acompanhar a CES 2017, de 5 a 8 de janeiro, e escreve direto de lá com exclusividade para o Meio&Mensagem.
Compartilhe
Veja também
Marketing de influência: estratégia nacional, conexão local
Tamanho do Brasil e diversidade de costumes, que poucos países têm, impõe às empresas com presença nacional o desafio constante de expandir seu alcance sem perder de vista a conexão com as comunidades
O novo eixo na comunicação das marcas
A base (fraca) do modelo persuasivo está sendo substituída pelo informativo