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Opinião

Cinco lições para o mercado de beleza brasileiro

Direto da NRF, destaques validados pelos especialistas que passaram pelo evento que podem contribuir para elevar a qualidade do setor


22 de janeiro de 2020 - 18h34

(Crédito: Kaboompics/Pexels)

A NRF Big Show, em Nova York, é um evento muito aguardado por nós, executivos do setor de beleza do Brasil. Apesar de não se tratar de uma feira voltada para o mercado de beleza, e sim de varejo, temos muito conteúdo para absorver e trazer para o País pensando no desenvolvimento e sustentabilidade dos negócios e relacionamento com o consumidor. A maior feira de varejo do mundo reuniu mais de 40 mil pessoas para compartilhar ideias inovadoras, promover parcerias e proporcionar experiências

Viabilizar oportunidades de capacitação, crescimento e geração de negócios está no centro das ações da Beauty Fair que atua durante o ano inteiro ao lado das indústrias e marcas de beleza. Por isso, pelo quinto ano, a Beauty Fair organizou uma delegação com mais de cem executivos de indústria e lojas brasileiras de perfumaria para uma semana intensa de conhecimento dentro e fora do evento, com o complemento de palestras, visitas técnicas e reuniões estratégicas.

Reunimos os principais destaques validados pelos especialistas que passaram pela NRF que podem contribuir, e muito, para elevar a qualidade de um mercado de beleza, que já corresponde a altas expectativas dos consumidores. De volta ao Brasil, em breve debateremos esses pontos com um grupo mais amplo de empresários e gestores de perfumaria para que possam replicá-los no seu dia a dia.

1. Pessoas: esta é, sem dúvida, a principal tendência para o varejo. Mais do que a valorização das pessoas, o futuro dos negócios está na construção de relações interpessoais com propósitos e valores chaves para consolidar esse relacionamento. Toda a tecnologia aplicada aos negócios passa a fazer sentido se o empresário pensar como ela pode humanizar e favorecer o contato humano e os negócios.

2. Dados: muito se fala sobre dados no varejo, mas, na prática, poucas empresas atuam de forma efetiva com CRM no Brasil. Não há como negar que, nos últimos anos, o empoderamento do consumidor mudou a dinâmica dos negócios e deter o conhecimento dos dados e transformá-los em negócios passa a ser um dos grandes desafios do varejo. O empresário precisa pensar no consumidor, o que pretende entregar e, então, coletar os dados que façam sentido para o negócio e para o propósito da empresa.

3. Meios de pagamento: os meios de pagamento vão mudar a dinâmica no varejo e serão totalmente reinventados nos próximos cinco anos. Essa transformação já acontece na China em uma tendência chamada “chinalização”. Não se trata de uma invasão de produtos ou marca chinesas, e sim do mercado olhar para esse país com atenção especial sobre como estão usando a tecnologia a favor do consumidor. No Brasil, teremos algo parecido em breve. O País ainda tem grande parte da população sem acesso aos bancos tradicionais e a digitalização de contas correntes antecipa como será esse movimento, trazendo para o mundo digital o que o tradicional não consegue entregar.

4. Colaboração: não há dúvida de que, nos últimos anos, o mercado mudou muito e a palavra colaboração tem que ser entendida de forma mais eficiente para que possa chegar, de fato, aos consumidores da melhor maneira. Até mesmo o trabalho em conjunto entre concorrentes se faz necessário para atender o consumidor. É o que chamamos de “coopetição”. A colaboração entre a indústria e o varejo, entre o varejo e o consumidor passa a ser uma das principais atividades que o mercado tem que perseguir.

5. Ecossistema: a relação de negócio não se restringe mais a apenas vender para o consumidor. O empresário que quer se destacar no mercado precisa criar um ecossistema para criar soluções completas para o cliente.

**Crédito da imagem no topo: Reprodução

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