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A busca pelo fã: como a NBA tenta conquistar o público no Brasil

Foco em collab com as marcas e ações que simulam os jogos da liga nos Estados Unidos são a aposta da liga de basquete norte americano para o Brasil


11 de novembro de 2024 - 14h17

NBA House também recebe versões reduzidas de suas stores para atrair o público (Crédito: Divulgação)

NBA House também recebe versões reduzidas de suas stores para atrair o público (Crédito: Divulgação)

Parte do sucesso da National Basketball Association (NBA) nos Estados Unidos vem das experiências que a liga promove dentro de suas arenas para os torcedores que estão presentes. Esse tipo de iniciativa chama atenção de fãs do esporte em todo o mundo.

Por isso, a liga decidiu investir também nesse segmento para se conectar com o mercado brasileiro. Com uma base de torcedores que gira em torno de 53 milhões de pessoas, e com sede em solo nacional desde 2012, o Brasil representa um público importante para a plataforma de conteúdo que a NBA vem trabalhando para se tornar.

Por isso, além da transmissão dos jogos da temporada regular, algumas experiências viraram tradição no País. A começar pela NBA House, que, além de exibir os jogos da final da competição, recebe torcedores que podem vivenciar experiências semelhantes ao que acontece nas arenas norte americanas.

Produto oficial no Brasil desde 2016, a NBA House já virou um evento desejado em outros países. Isso já aconteceu durante a partida entre Celtics e Nuggets, em Abu Dhabi, em outubro deste ano. Além da partida válida pelo projeto NBA Global Game, os torcedores puderam frequentar uma edição própria da casa da liga.

A ação deve se repetir para os jogos que acontecerão no México e em Paris, em 2025. “Esse conceito de house tem o objetivo de desenvolver um evento em arena. Fazemos aqui no Brasil e agora estamos exportando para outros lugares no Mundo”, afirma Fabio Laudisio, diretor de Parcerias Latam.

Além disso, o Brasil também já recebeu jogos de pré-temporada da liga em três ocasiões: 2013, 2014 e 2015. No entanto, os executivos afirmam que ainda não há planos para um retorno das franquias ao país, assim como aconteceu com a NFL que mandou pela primeira vez uma partida na América Latina, tendo a Arena Corinthians, em São Paulo, como placo principal.

Apesar disso, não descartam a possibilidade de um retorno em ocasiões off season, devido a distância e trâmites esportivos.

Parte do lifestyle

Outro aspecto importante para a estratégia da NBA no Brasil está na inclusão da marca no lifestyle de seus fãs. Isso já acontece nos Estados Unidos, local onde a liga apresenta um desenvolvimento de produto muito próximo aos consumidores.

Aqui, isso pode ser impulsionado por collabs com marcas, o que segundo Roger Ahlgrimm, diretor de varejo e licenciamento, é um asset importante para a relação entre seus anunciantes com os fãs do esporte.

“A parte de collabs é importantíssima para nós. Queremos garantir que tanto nós quanto as marcas consigam construir esse lifestyle fashion. Por isso, temos algumas coleções voltadas especificamente para cada mercado e linhas especificas, que dependem vai da negociação dos direitos”, diz.

Somente neste ano, no Brasil, a NBA trabalhou com uma diversidade de marcas para essa construção. Exemplo disso, foi o que aconteceu com Hellmann’s. A marca de condimentos alimentares está a seis meses como patrocinadora da liga e já foi autora de duas ações nesse sentido.

A primeira foi a união com a Approve para o desenvolvimento de uma linha de roupas e assessórios que faziam referência às franquias de basquete. A coleção conta com jaqueta college, meias, shoulderbag, buckets, gorros e meias. Além disso, Fred Bruno, agora na Globo, foi o embaixador dessa parceria que explorou o lifstyle dos fãs e da campanha “Se Joga na Hora H da NBA”.

Ao mesmo tempo, durante os playoffs, a marca apresentou o em São Paulo o Boteco da Hora, com um ambiente que contava com experiências para os fãs, DJs e batalhas de rima.

Já a Chilli Beans anunciou o lançamento de uma coleção de óculos de sol e de grau inspirados em franquias como Los Angeles Lakers, Boston Celtics, Brooklyn Nets, Miami Heat, Chicago Bulls, Milwaukee Bucks, Cleveland Cavaliers, Golden State Warriors, Charlotte Hornets e San Antonio Spurs.

“Desenhamos os pontos de impacto e o que é importante para o mercado. Conseguimos estar nas gondolas de mercado, temos flexibilidade e autonomia para desenhar o que queremos entregar para ele, é tudo pensado para aquela marca”, afirma Laudisio.

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