“Adotar é Tudo de Bom”: os feitos dos 15 anos do projeto da Pedigree
Nascido como uma campanha para a marca, projeto social foi responsável pela adoção de 80 mil cães e apoiou mais de 1500 ongs
“Adotar é Tudo de Bom”: os feitos dos 15 anos do projeto da Pedigree
Buscar“Adotar é Tudo de Bom”: os feitos dos 15 anos do projeto da Pedigree
BuscarNascido como uma campanha para a marca, projeto social foi responsável pela adoção de 80 mil cães e apoiou mais de 1500 ongs
Rafaela de Oliveira
10 de abril de 2023 - 6h00
Programa tem o objetivo de apoiar as ongs de adoção de animais (Crédito: Divulgação)
Neste ano, a marca de rações para animais Pedigree, celebra os 15 anos do projeto “Adotar É Tudo de Bom”, criado para estimular a adoção de animais no Brasil. A ideia, na verdade, iniciou como uma campanha publicitária, chamada “Pedigree – Cachorro é tudo de bom”, mas o objetivo de proporcionar um mundo melhor para os pets permaneceu.
Eduardo Lima, diretor de marketing da Mars Petcare, dona da Pedigree, diz que a campanha conta com o apoio de parceiros que estão engajados na causa. “Queremos mudar a realidade, mas trazer esses parceiros junto conosco”, reforça.
Como início das comemorações do aniversário do projeto, a Mars Petcare promoveu um jantar beneficente em que foram arrecadadas 100 toneladas de alimentos para serem destinados aos animais. Os itens foram doados para ongs e protetores da iniciativa. O evento foi realizado em parceria com sua cadeia de distribuidores, totalizando 48 empresas participantes.
Pet Influencer I EP 2: os influenciadores
O programa “Pedigree – Adotar é Tudo de Bom” tem, segundo a empresa, a missão de ajudar a mudar a realidade do abandono animal por meio do apoio aos abrigos que resgatam e promovem o acolhimento consciente.
Em conversa com o Meio & Mensagem, Eduardo explica mais sobre a história e os resultados do projeto, além das expectativas do programa para este ano.
Meio & Mensagem: Há 15 anos, o que levou a Pedigree a se engajar na causa da adoção?
Eduardo Lima: Tínhamos o slogan da nossa comunicação que dizia “Pedigree – Cachorro é tudo de bom”, celebrando o quão legal era ter cachorro e o nosso amor por eles. A evolução natural da campanha foi o “Adotar É Tudo de Bom”. Começamos trabalhando com a questão da adoção para resolver de imediato o problema dos cães que estavam abandonados. Então, há um trabalho de conscientização e mudança de realidade muito forte por trás do programa, que inclui desde a posse responsável até, por exemplo, programa de castração – uma das maneiras de você controlar questões de animais abandonados. Muita gente se frustra pensando que é só chegar na ONG de adoção e escolher o cãozinho que mais gosta para levá-lo para casa, mas não é assim. As pessoas passam por um questionário de adoção para evitar um possível abandono futuro.
M&M: Quais são os principais feitos que você acredita que a campanha conseguiu ao longo desse tempo?
Lima: Existem números expressivos que comprovam os resultados. Por exemplo, tivemos 80 mil cães adotados nos últimos 15 anos, falamos mais de 2.300 toneladas de alimentos doados e mais 1.500 ONGs protetoras ajudadas. Além da educação do consumidor, também incentivamos a questão de castração para o controle populacional. Outro grande acontecimento foi a realização de um jantar beneficente com nossos parceiros e distribuidores, onde nós lançamos um desafio e arrecadamos 100 toneladas de produtos. Por fim, acho que um grande objetivo atingido foi a campanha ser algo que nós, como empresa e marca, começamos a capitanear. A Pedigree foi a primeira marca no mercado a levantar essa bandeira para ajudar os cachorros abandonados.
M&M: Que atributos você acredita que essa campanha de adoção trouxe para o marketing e para a marca da Pedigree, em termos gerais?
Lima: A Pedigree começa a trazer para a vida o que a marca significa. Isso ajudou a reforçar o nosso lembrete, as pessoas olham e veem o valor da Pedigree, de uma maneira muito genuína, transparente e verdadeira. No início pensavam que a campanha era uma ação promocional, que iria ajudar os clientes por um ano e seria uma daquelas iniciativas que depois de dois a empresa troca o gerente de produto e tudo vai por água abaixo. Não. Dentro de 15 anos o programa está mais vivo do que nunca, proporcionando a adoção de 80 mil cães.
M&M: Hoje outras empresas do segmento pet também falam sobre adoção e tem projetos sobre essa causa. Como vê as demais empresas se voltando para esse assunto?
Lima: Super bem-vindo. Eu poderia ter uma visão egoísta de que “não, a causa de adotar é minha!”. Mas no final do dia, o que nos importa são duas coisas: 1) ajudar a mudar essa realidade e reduzir o número de pets abandonados, garantindo um mundo melhor para eles e 2) a opinião do consumidor. Outras marcas vão entrar com essa iniciativa, mas vão ter que trabalhar com uma boa consistência para entregar esses 15 anos que a gente tem entregado. Então, vejo com bons olhos. Afinal, está sendo feito um mundo melhor para os pets estão ajudando na causa, isso é maior e muito mais nobre do que qualquer outro objetivo.
M&M: Quais serão os próximos passos da campanha Adotar é tudo de Bom? O que a campanha fará neste ano?
Lima: O grande objetivo da campanha daqui para a frente é contar mais notícias com resultados expressivos, porque volta a sensibilizar a respeito da causa. Os números são super expressivos, mas ainda tem um chão pela frente. Durante a pandemia, teve um número de adoção de pets muito grande, mas no momento pós-pandemia também aumentou o número de abandonos. Isso é um ponto importante para a gente reforçar a importância da posse responsável, é um trabalho de educação contínuo.
Compartilhe
Veja também
Em 2025, hábitos moldam um consumidor equilibrista
De acordo com pesquisa da Bain & Company, consumidor navega por um cenário macroeconômico volátil; estudo avalia questões sobre bem-estar, saúde, entre outros
Chevrolet relembra hits dos últimos 100 anos em playlist no Spotify
Criada pela WMcCann, ação "Chevrolet 100 Anos de Hits" propõe uma jornada musical no tempo, levando os ouvintes a reviverem sucessos que marcaram gerações