Amazon: a estratégia do maior anunciante do mundo no Brasil
Lillian Dakessian, head de brand e mass marketing da Amazon Brasil, descreve iniciativas para aproximação com o consumidor local
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Taís Farias
5 de julho de 2023 - 6h00
No ano passado, a Amazon aumentou em 22% seus investimentos globais em publicidade, chegando à casa dos US$ 20,6 bilhões. O valor é o maior já investido por um anunciante em um ano. O crescimento da verba acompanhou um aumento de 9% nas vendas.
Com o recorde no bolso, no Brasil, a companhia investiu em um novo posicionamento. “Tá no Amazon Prime” reforça os benefícios do serviço da companhia. O conceito criativo global foi criado pela Wieden+Kennedy e, no País, foi executado pela AlmapBBDO.
Segundo Lillian Dakessian, head de brand e mass marketing da Amazon Brasil, a proposta da companhia é aproximar sua comunicação do consumidor, atuando de maneira local.
“Temos como um dos nossos princípios de liderança a obsessão pelo cliente, então trabalhamos para ir além de sermos conhecidos como uma empresa global, estreitando o nosso relacionamento e a conexão da marca com os brasileiros nas suas necessidades e nas suas paixões”, explica a executiva.
O próprio posicionamento “Tá no Amazon Prime” buscou o universo brasileiro com figuras como Chitãozinho e Xororó, Zeca Pagodinho, Gretchen e Lázaro Ramos. A companhia também investiu no patrocínio da transmissão do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Outro pilar dessa aproximação são os influenciadores. Em março, a varejista lançou o Programa Amazon Influencer que permite que o criador tenha um espaço personalizado com curadoria própria dentro do site da companhia.
“Os criadores de conteúdo são um vínculo entre a marca e os consumidores, e estamos investindo neles de forma crescente, trazendo influenciadores de diversos perfis para nossas iniciativas, redes sociais, campanhas de marketing, e o nosso programa de associados”, divide Dakessian.
Rodrigo Dantas, CEO e sócio da Proteína Digital e consultor da Gouvêa Ecossystem, destaca outro ponto importante da estratégia da companhia: personalização.
“O uso dos dados de clientes e algoritmos de recomendação para oferecer produtos e conteúdo relevantes, adaptados aos interesses de cada indivíduo, promove a personalização, fundamental da estratégia da empresa para melhorar a experiência do cliente e aumentar as taxas de conversão”, pontua o analista.
Apesar dos resultados, ele defende que uma contrapartida da ultrapersonalização é o cuidados com a privacidade e a transparência. “Além disso, a personalização pode levar a uma experiência excessivamente direcionada, limitando a descoberta de novos produtos e a diversidade de escolhas”, alerta Dantas.
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