Amazon aumenta receita, mas diminui lucro
Margem de 4,9% no segundo trimestre foi menor que 7,4% do primeiro e aquém da expectativa de analistas, enquanto empresa segue investindo na entrega Prime
Margem de 4,9% no segundo trimestre foi menor que 7,4% do primeiro e aquém da expectativa de analistas, enquanto empresa segue investindo na entrega Prime
Do Advertising Age*
Nessa quinta-feira, 25, a Amazon divulgou seu balanço de segundo trimestre. A empresa relatou maior recuperação de vendas na comparação com os trimestres anteriores e previu uma taxa ainda mais favorável para o terceiro trimestre. Teve um aumento de quase 20% na receita durante o segundo trimestre em comparação com um ano atrás, indicando uma taxa de crescimento parecida para o próximo período.
A previsão de analistas era de 18% de aumento. Uma nova superação da plataforma de marketplace multinacional, após crescimento de 17% no primeiro trimestre. Os números se destacam na comparação com o ano passado, quando o e-commerce não foi protagonista, mas sim a publicidade.
Embora executivos não tenham dito isso expressamente, o desenvolvimento do serviço Prime, especialmente no mercado americano, pode ter colaborado. A empresa conseguiu estabilizar a entrega em um dia, trabalhando logística e estoque. Isso pode ter gerado maior volume de vendas na modalidade, apesar de as assinaturas da modalidade terem sido de 37% no segundo trimestre, diminuição de três pontos percentuais na comparação com o início do ano. Um ano atrás, a taxa de crescimento da receita de assinatura Prime foi de 57%.
A margem de lucro operacional foi de 7,4% no primeiro trimestre e caiu para 4,9% no segundo. Com base no ponto médio de previsão, o terceiro trimestre deverá ficar abaixo de 4%. Os analistas esperavam quase 6% para o segundo trimestre e ainda mais alta para o terceiro.
Amazon, 25 anos: dos livros à nuvem
As ações da empresa após o expediente caíram cerca de 1%. No cômputo geral, o preço das ações da Amazon subiu mais de 30% em 2019, mas subiu apenas 6% nos últimos 12 meses — um movimento que atingiu outras empresas de tecnologia no final de 2018.
Em última análise, a narrativa de longo prazo sobre a Amazon permanece a mesma, apesar dos resultados. Investimentos em melhorias no Prime devem seguir, no sentido de diversificar a oferta nos EUA, porém a empresa enfatizou que os custos adicionais para logística e despesas correlacionadas eventualmente retornariam a níveis mais normais. A taxa de crescimento das vendas de mercadorias no mercado doméstico tendem a diminuir o passo, enquanto a Amazon aumenta investimentos em seu e-commerce global e na plataforma publicitária, buscando novas linhas de receita.
*Com Bloomberg News
Compartilhe
Veja também
Dançar Marketing: unindo a cultura com a experiência de marca
Em entrevista, Adriana Marchetti, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da companhia, destaca tendências do mercado de marketing cultural no Brasil
Ram se torna patrocinadora da NFL no Brasil
Marca estará presente nas ações da liga no País em 2025 e do jogo da temporada regular que acontece em São Paulo neste ano