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Ambev investe em infraestrutura e cultura para celebrar os 25 anos

Aporte de R$ 1 bilhão em infraestrutura e edital de R$ 40 milhões para projetos de cultura e entretenimento exaltando a brasilidade fazem parte da festa, iniciada em 2024


15 de janeiro de 2025 - 6h00

Para Dani Waks, Ambev se tornou um exemplo de gestão (Crédito: Arthur Nobre)

Os 25 anos da Ambev – companhia que resultou da fusão, em 1999, das cervejarias Brahma e Antarctica – foram celebrados oficialmente ano passado, mas os desdobramentos seguem em 2025.

Para as comemorações do aniversário, a companhia tem promovido eventos internos para os colaboradores, especialmente, porque, segundo o CMO Daniel Wakswaser (ou Dani Waks, como ele se chama no LinkedIn) tem muita gente com bastante tempo de casa. Além disso, houve parceria com a Lab77 para lançar uma coleção de roupas e, na frente cultural, o lançamento do Edital de Brasilidades, no valor de R$ 40 milhões, que contemplará projetos de cultura e entretenimento que, como diz o nome, tenham foco em brasilidade em todas as regiões do País.

Já em termos de infraestrutura, a Ambev anunciou investimento de R$ 1 bilhão na criação e construção de novas linhas nas cervejarias, em verticalizar fábricas. “Isso faz com que a gente não apenas proteja nosso crescimento, mas ajude no crescimento do Brasil. Esse é um papel muito importante”, diz Waks.

Para o CMO, além de representar a união de duas marcas icônicas, a formação da Ambev transpôs as fronteiras nacionais e fez a companhia – hoje parte da AB Inbev, gigante global que tem os sócios brasileiros do 3G Capital entre os principais acionistas – virar referência em gestão e impacto econômico.

Também se tornou referência, exalta ele, entre as marcas que representam a cultura brasileira ao patrocinar festivais pelos quatro cantos do País. Os momentos mais fortes disso, claro, sendo o Carnaval e as festas de São João. Segundo ele, com isso, a empresa abarca todos os Brasis que se encontram dentro do Brasil.

ESG vivo

Se o brasileiro mudou ao longo desses 25 anos, por exemplo, aprendendo a valorizar cervejas premium em determinadas ocasiões, a postura da companhia e a comunicação de suas marcas também.

Em anos recentes, a objetificação das mulheres em campanhas foi bastante amenizada, sendo o caso mais icônico o trabalho feito com Skol. E essa agenda continuará? Dani Waks avalia que atender o público feminino significa considerar as mulheres no objetivo fundamental de entender as pessoas como um todo. “Em algum momento, lá atrás, a indústria – e não foi a gente – achava que o jeito de falar com a mulher era fazer cerveja rosa. É uma desconexão tremenda. Muitas mulheres gostam de cerveja amarga. O jeito de você se conectar com as mulheres é entendendo o que as mulheres querem”, pontua. Mas acrescenta, em seguida, que durante um tempo, e aí estava incluída a Ambev, a indústria teve culpa por fazer campanhas que não dialogavam com as mulheres.

O quadro, hoje, é outro. Uma das ações mais recentes, foi uma inserção de Stella Pure Gold (versão da Stella Artois sem glúten e com baixa caloria) na trama da novela Mania de Você, da Globo, em que eram exaltadas chefs mulheres. “Percebemos que 97% das cozinhas doméstica são lideradas por mulheres e nas cozinhas estreladas só 6% a 8%. Fizemos uma inserção na novela da Globo com Stella Pure Gold falando sobre a ascensão das chefs. Aí você mostra que a sua categoria é democrática e convida todo mundo”, afirma o CMO, que gosta de exaltar que a estratégia de marketing da Ambev é sempre ancorada no tripé ciência, arte e disciplina.

Já sobre retrocessos da agenda ESG de modo geral e na pauta racial mais especificamente por parte de determinadas empresas, Dani Waks diz que “Na Ambev, somos muito comprometidos com essa causa. Investimos muito há bastante tempo. Essas transformações levam tempo para serem feitas e precisam de consistência”.

Para ele, algumas empresas deram um passo maior que a perna, querendo prometer algo que leva tempo para cumprir. Ele reafirma que o maior compromisso da Ambev é sempre desenvolver a pluralidade da cultura brasileira. “E o Brasil é um país extremamente diverso, 60% da população é negra, a gente tem uma série de iniciativas de RH até eventos pra financiar projetos relacionados a isso”, argumenta.

Um exemplo de projeto, diz, é o Bora, que fala sobre empreendedorismo, e tem uma parte considerável dos empreendedores formada por pessoas de comunidades negras. Ele diz que o tema, em sua companhia “continua extremamente relevante”. Mas, acrescenta que em algum momento exigiu-se que as pessoas e as empresas falassem muito sobre essa agenda de pautas e algumas falaram sem ter o lastro em ações. “A gente é menos sobre falar e mais sobre tentar fazer, até o momento que a gente consiga, de fato, impactar os arredores. Tem um monte de associações que a gente patrocina, fizemos, em 2023, uma aceleradora de projetos. O tema continua extremamente relevante, mas é mais sobre fazer”, pontua Waks.

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