Apple segue no topo, mas perde valor pela primeira vez
Marca caiu 3% no ranking Best Global Brands 2024, mas continua em primeiro lugar, seguida, no top 5, por Microsoft, Amazon, Google e Samsung
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Roseani Rocha
10 de outubro de 2024 - 4h00
A Interbrand divulga nesta quinta-feira, 10, a 25ª edição do seu ranking Best Global Brands, das marcas mais valiosas do mundo. A Apple continua na liderança, com valor de marca de US$ 488,9 bilhões. No entanto, pela primeira vez na história do ranking, a empresa sediada em Cupertino perdeu valor de marca em relação ao ano anterior: queda de 3%.
Apesar disso, no relatório de divulgação do ranking, Greg Silverman, diretor global de economia de marca da Interbrand, pondera que ao contrário de outras companhias que correram para o desenvolvimento da inteligência artificial (IA), a Apple foi mais cautelosa “para garantir que seus lançamentos de IA correspondessem a seus valores”. Com isso, acrescenta ele, a empresa “colocou a confiança a longo prazo à frente dos ganhos de receitas em curto prazo”. No acumulado do ano, as ações da Apple tiveram alta de 20%, o que o faz acreditar que seu valor de marca também voltará a crescer no ranking do próximo ano.
Completam o Top5 do Best Global Brands, a Microsoft (US$ 352,5 bilhões, com alta de 11%); Amazon (US$ 298,1 bilhões, alta de 8%); Google (US$ 291,3 bilhões, crescimento de 12%); e Samsung (US$ 100,8 bilhões, 10% maior que no ano anterior).
As marcas que registraram maior aumento de valor demarca no ranking de 2024 foram a Ferrari e o YouTube. A primeira, que ocupa a 62ª posição, cresceu 21% e tem valor de US$ 13,1 bilhões. Já a segunda, em 24º lugar, e valendo US$ 30,1 bilhões teve alta de 16%.
Já entre as estreantes no Best Global Brands estão a Nvidia (36ª colocada, com valor de US$ 20 bilhões), Pandora (91ª posição e valor de US$ 7,1 bilhões) e Range Rover (96º lugar, US$ 6,6 bilhões).
Ao analisar o histórico do ranking, desde o ano 2000, a Interbrand também destacou que as cem marcas mais valiosas do mundo perderam US$ 3,5 trilhões em valor.
Gonzalo Brujó, CEO Global da Interbrand, diz que nesse período o valor acumulado das mais valiosas cresceu 3,4 vezes, de US$ 988 bilhões para US$ 3,4 trilhões. No entanto, este último número poderia ter chegado a US$ 6,9 trilhões “se estas marcas tivessem sido tratadas e geridas como ativos estratégicos de crescimento”. O que o faz definir a questão como “uma oportunidade perdida surpreendente”.
Já Beto Almeida, CEO da Interbrand no Brasil, acrescenta que “embora as táticas de marketing de performance possam gerar ganhos financeiros de curto prazo, o que realmente faz a diferença nas marcas que mais cresceram nessa trajetória é o investimento em uma estratégia de marca clara a longo prazo”.
Na edição deste ano, também se sobressaíram no ranking marcas do setor automotivo, com Toyota (#6 e valor de US$ 72,8 bilhões), Mercedes (#8 e valor de US$ 58,9 bilhões) e BMW no Top 10 (na décima posição, valendo US$ 52 bilhões).
No total, 14 marcas do segmento estão na lista das mais valiosas este ano. Mas, ao contrário de algumas que registraram crescimento de dois dígitos nesta edição – entre as quais Kia, Hyundai e Toyota -, a Tesla, de Elon Musk, em 12º lugar e valor de US$ 45, 5 bilhões, teve queda de 9% em relação ao ranking anterior.
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