As ações das marcas na Copa do Mundo Feminina
Empresas patrocinadoras promovem ações para fomentar o futebol feminino durante o Mundial, que começa no dia 20 de julho
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Valeria Contado
16 de junho de 2023 - 8h05
Com início previsto para 20 de julho, a Copa do Mundo feminina de 2023 também já entrou no calendário das marcas. Essa edição será marcada por ser a primeira que contará com dois países sede e com maior número de seleções. Dessa vez serão 32 equipes, oito a mais que a edição de 2019.
Nesse contexto, o desafio das empresas de transmissão e patrocinadores que buscam se conectar com o público é o fuso horário. A Austrália, que é um dos países que receberá a competição, está 13 horas `frente do fuso brasileiro, enquanto a Nova Zelândia está 15 horas.
Para essa edição, a Copa do Mundo Feminina contará com transmissão na CazéTV e dos canais abertos e por assinatura da Globo.
A estreia do Brasil acontece no dia 24 de julho, contra o Panamá. A fase de grupos irá até dia 3 de agosto, com a seleção brasileiraa encerrando a fase de grupos contra a Jamaica no dia 2.
Assim como aconteceu durante a Copa do Mundo no Catar, em 2022, as marcas devem aproveitar o momento para se conectar com os torcedores. Por isso, elas patrocinam a seleção, como é o caso na Nike, do Kwai e da Cimed; a Fifa, como Visa, Coca-Cola e Unilever, além de promover outros tipos de ações.
Conheça o logo da Copa do Mundo de 2026
Em 2023, e pela primeira vez como canal da competição feminina, a CazéTV já conta com 11 marcas patrocinadoras. São elas: Coca-Cola, Esportes da Sorte, Eurofarma, iFood, Itaú, Latam, Mastercard, Mercado Livre, Mc Donalds, Sensodyne e Unilever com as marcas Rexona/Clear.
Patrocinadora da seleção brasileira, a Nike é a fornecedora de material esportivo das atletas. Para a Copa do Mundo, a marca lançou um uniforme inspirado na mãe natureza que celebra a diversidade brasileira. Além disso, a marca lançou uma campanha, criada pela Wieden + Kennedy São Paulo trazendo mulheres para protagonizar as iniciativas e divulgar os uniformes.
As peças têm como objetivo celebrar o futebol brasileiro, além de convidar as mulheres a participarem mais dos eventos esportivos. A campanha traz como mote “Joga Pra Sempre” e busca valorizar a trajetória das mulheres no esporte.
Também como apoiador da seleção, o Rappi anuncia dois projetos de investimento na Copa feminina. O primeiro é o “Se essa Copa fosse minha…”, em que a marca destinará recursos para pintar lojas Turbo e espaços para celebrar a seleção feminina. Com isso o objetivo da marca é incentivar as pessoas a se conectarem com a modalidade.
Além disso, o Rappi apresenta o “Correndo com Legado”, projeto no qual a plataforma desenvolverá e distribuirá uma camiseta para os entregadores em homenagem às jogadoras da seleção.
O Kwai é a plataforma oficial das seleções, graças a um acordo fechado em 2021 com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com isso, a plataforma receberá algumas transmissões exclusivas, como a convocação realizada pela técnica Pia Sundhage, coletivas de imprensa e treinos.
Além disso, a plataforma colocou no ar a segunda edição do reality show Microfone Aberto, em parceria com o programa Jogo Aberto, da Band, que será focado no futebol feminino. O vencedor dessa edição será enviado aos países sede para realizar a cobertura da Copa do Mundo in loco.
Já a Cimed, que também apoia a seleção, apresenta um projeto parecido com o que aconteceu durante a Copa do Mundo do Catar. Dessa vez o projeto será comandado pela vice-presidente da marca, Karla Felmanas, e conta com ações que começam desde já. A campanha “Campeãs por Natureza” é a primeira ativação da marca.
Além disso, as atletas da seleção, Bia Zaneratto e Debinha foram contratadas como embaixadoras da Cimed para mostrar o dia a dia e os bastidores da seleção nos países sede. No Brasil, Formiga será a representante. As influenciadoras do universo esportivo, Luana Maluf e Alê Xavier, fazem parte do Squad da Cimed para a produção de conteúdo, que será a grande aposta da empresa para a cobertura.
Por fim, a farmacêutica apoiará o MVA (Movimento Verde Amarelo) na torcida e o projeto Meninas Em Campo. “Vamos para a copa com todo o movimento, e já vamos para a Austrália dia 22”, diz Karla.
Patrocinadora da Copa do Mundo, pela Fifa, a Visa também terá algumas ações para essa edição da competição. A ideia da marca, segundo a diretora de marketing, Patrícia Mascagni, é promover ações para trabalhar a visibilidade do futebol feminino.
Para isso, a empresa convidou os parceiros a parar durante os jogos para que os colaboradores possam acompanhar a seleção feminina. A marca quer seguir o modelo que já acontece na cultura do futebol masculino. Além disso, a Visa levará caminhões itinerantes para as grandes cidades, com o objetivo de fazer com que as pessoas consigam assistir aos jogos mesmo estando na rua.
Essas iniciativas fazem parte do movimento #EscolhaJogarComElas, que é um convite para que todos participem das iniciativas. “Esse movimento foi o ponto de partida. Acreditamos que esse é o nosso papel e não queremos que seja só nosso”, explica a diretora.
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