As maiores gafes no marketing em 2011
Advertising Age lista as dez piores ações de empresas e pessoas neste ano no mercado americano
Advertising Age lista as dez piores ações de empresas e pessoas neste ano no mercado americano
Meio & Mensagem
15 de dezembro de 2011 - 11h00
The Charlie Sheen Show
As peripécias de Sheen trouxeram-lhe muita atenção em 2011. Sua briga com os produtores da série Two and a Half Men fez com que ela parasse de ser produzida. Além disso, Sheen concedeu entrevistas ladeado de atrizes pornô, postou comentários desconexos no Twitter e foi protagonista de participações furiosas em programas de rádio.
Overstock muito apressado
“Se tudo der certo, você verá a Overstock.com sair de cena e a O.co tomar seu lugar”. Essas foram as palavras do CEO Patrick Byrne, na primeira metade do ano. “Fizemos as coisas muito rapidamente e as pessoas ficaram confusas. Elas estavam dizendo que não fizemos um bom trabalho. Ainda estamos focados na O.co, mas a um ritmo mais lento”. E essas foram as palavras do presidente Jonathon Johnson, em novembro. Pelo menos os clientes não ficaram furiosos. Apenas confusos.
Netflix irrita seus clientes
Em julho, a Netflix anunciou em julho, com uma desculpa pouco convincente, que os preços para os assinantes subiriam. Em setembro, um e-mail do CEO da marca, Reed Hastings, para seus clientes começava com as palavras “fizemos besteira”. Ao invés de avisar o público sobre uma queda nos preços, o e-mail anunciava que a Netflix separaria serviços de aluguel de DVD e vídeos por streaming.
Anúncio da Nívea
Uma das peças da campanha da Nívea mostrava um homem negro, bem vestido e com os cabelos aparados, atirando para longe os restos de sua antiga aparência, que incluía um penteado afro. Na parte de baixo da foto, as palavras “re-civilze yourself” – algo como “recivilize-se”, em português. A internet encheu-se de protestos contra o anúncio possivelmente racista e a empresa tirou-o de circulação.
Lançamento do novo Target.com
Após desligar-se da Amazon, o site de vendas Target.com decidiu repaginar seu layout. A loja online, que vinha de uma relação de mais de dez anos com a gigante Amazon, relançou seu endereço na web, mas enfrentou diversos problemas com páginas que não carregavam, links quebrados e registros inexistentes.
Tênis tonificantes
É possível ter nádegas tonificadas apenas calçando um par de tênis e andando por aí? Sem exercícios específicos e sem se matar na academia? Talvez seja bom demais para ser verdade. De acordo com a Federal Trade Comission – órgão de proteção ao consumidor nos Estados Unidos – a promessa da Reebok era mesmo descabida. A empresa concordou em desembolsar US$ 25 milhões para reparar danos de sua propaganda enganosa. Outra produtora de tênis tonificantes, a Skechers, também está sob a mira de órgãos públicos.
Bank of America fora de sintonia
Com os consumidores ainda sentindo os efeitos da crise econômica e com a classe média norte-americana suficientemente irritada com resgates financeiros e com os lucros dos bancos, essa não era a hora para alguém implantar uma taxa de US$5 por mês para os utilizadores de cartões de débito. E foi exatamente o que o Bank of America fez. O banco acabou por abandonar a ideia depois de reclamações dos clientes.
O fiasco da Fiat
Quando os fãs da montadora italiana viram Jennifer Lopez rebolando no anúncio do Fiat 500, a reação foi de confusão e fúria. Mas eles entenderam errado, disse a Chrysler. O anúncio não era sobre um carro, mas sobre um novo clip da cantora. Não demorou muito para que a Impatto, a agência por trás da ação, fosse trocada e um anúncio “de verdade” fosse ao ar. Mas J.Lo estava muito ocupada para fazer novas filmagens. Então foi usada uma dublê.
Huffington Post pune colaborador
O jornal suspendeu indefinidamente um de seus colaboradores por supostamente escrever o que não devia em uma de suas colunas. “Nós temos tolerância zero com esse tipo de atitude”. Mas a punição parece ter sido excessiva. Blogueiros de outros sites afirmaram que a pessoa em questão apenas fez o que foi ensinada a fazer pelo Huffington Post.
Groupon e o Super Bowl
O pessoal do Groupon achou que seria uma boa ideia tirar um sarro da atual situação problemática do Tibet, em um anúncio sobre compra de cupons para restaurantes. O pior: a peça foi ao ar durante o Super Bowl, a final da liga estadunidense de futebol americano, um dos eventos mais vistos no mundo. O comercial causou alvoroço nas mídias sociais e o CEO da loja de vendas online, Andrew Mason, teve de se desculpar.
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