Como as marcas estão aprendendo a lidar com o eSports
Rodrigo Rivellino, idealizador e presidente da Live Arena, destaca as ações recentes envolvendo empresas e equipes de games eletrônicos
Como as marcas estão aprendendo a lidar com o eSports
BuscarApresentado por Renato Delmanto - Head de Comunicação Corporativa do Grupo Petrópolis, Carmela Borst - Cofundadora da SoulCode e Martech Academy e Fabricio Cardoso - Cofundador da SoulCode e Martech Academy.
Como as marcas estão aprendendo a lidar com o eSports
BuscarRodrigo Rivellino, idealizador e presidente da Live Arena, destaca as ações recentes envolvendo empresas e equipes de games eletrônicos
Luiz Gustavo Pacete
11 de janeiro de 2018 - 7h55
A estimativa da consultoria Newzoo é de que, no ano passado, o mercado de eSports, com uma base de 385 milhões de espectadores únicos ao redor do mundo, faturou US$ 696 milhões. A expectativa é de que esse número suba para US$ 1,5 bilhão até 2020. Só o Brasil, tem 11,4 milhões de espectadores de eSports e representa quase a metade da audiência na América Latina, que é de 23,7 milhões pessoas.
Esses dados são suficientes para atrair o interesse de várias marcas. O desafio, no entanto, é saber se aproximar desse mercado e desenvolver ações que façam sentido. Gabriela Platinetty, diretora de marketing da Netshoes, marca que comprou uma equipe de eSports em outubro do ano passado, explica que é necessário aproximação e parcerias de longo prazo. “O mercado está buscando parcerias, mas as marcas precisam entender esse ecossistema e não apenas replicar ações tradicionais”, diz Gabriela .
Rodrigo Rivellino, idealizador e presidente da Live Arena, espaço dedicado a eSports, inaugurado no ano passado em São Paulo, lista algumas ações de marcas nesse ecossistema que vêm dando certo. “A relação não é apenas com um nicho em si, mas sim considerando a abrangência da audiência e a quantidade de usuários de games e eSports no mundo. Por meio desse tema gerador, que é cada vez mais relevante e que faz com que as pessoas tenham um nível altíssimo de engajamento, as marcas, no fim das contas, falam com as pessoas”, diz Rivellino.
Ele destacas alguns cases de investimentos de marcas em eSports que vão além do patrocínio convencional:
Netshoes entra e amplia atuação
No início de 2017, a plataforma de comércio eletrônico anunciou patrocínio à eSportFlix, equipe de jogadores de Fifa. Após sucesso em resultados e exposição, meses depois a Netshoes adquiriu os naming rights, transformando a equipe em Netshoes eSports, com direitos de uso de imagem por dois anos.
Visa patrocina time campeão
Em janeiro, a Visa anunciou patrocínio à SK Gaming, organização alemã de CS:GO, com sede nos Estados Unidos, formada por jogadores brasileiros, entre eles os astros FalleN e coldzera. A marca da empresa é estampada na camisa dos atletas. A equipe chegou ao oitavo título na temporada.
Vivo anuncia projetos e produtos
Na Brasil Game Show (BGS), em outubro, a Vivo anunciou a estratégia para o mercado de games e esportes eletrônicos. A marca lançou o Vivo Games4U, serviço digital de games, o patrocínio do clube de eSports, Vivo Keyd, e a nova temporada do documentário Game Changers. Com os atletas da equipe, a marca tem feito ativações em lojas em Shoppings Centers.
Mercedes-Benz patrocina campeonatos da ESL
A montadora de veículos alemã anunciou, no fim de agosto, o apoio aos campeonatos promovidos pela ESL, uma das principais promotoras de campeonatos de eSports do mundo. A primeira participação ocorreu no ESL One Hamburg 2017 de Dota 2, competição que distribui o maior valor em prêmios no planeta.
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