As marcas que discordam de Donald Trump
Em uma semana, mais de quinze empresas se pronunciaram sobre o decreto que impede a entrada de cidadãos de países mulçumanos e refugiados nos Estados Unidos
Em uma semana, mais de quinze empresas se pronunciaram sobre o decreto que impede a entrada de cidadãos de países mulçumanos e refugiados nos Estados Unidos
Após anunciar, na sexta-feira, 27, a suspensão do programa de recebimento de refugiados nos Estados Unidos e o veto da entrada de nascidos em sete países muçulmanos por noventa dias sob a justificativa de proteger a nação, o presidente Donald Trump provocou uma reação em cadeia de empresas se posicionando diretamente contra a decisão. Do Airbnb à Starbucks, do Facebook à Ford, mais de quinze empresas se posicionaram. Vejam o que elas disseram e o que pensam das ações de Trump.
Airbnb
Brian Chesky, presidente da plataforma de compartilhamento de hospedagens, ofereceu alojamento gratuito a refugiados e aos que forem proibidos de entrar nos Estados Unidos.
Amazon
Em comunicado aos funcionários, Jeff Bezos, presidente da Amazon, afirmou que a empresa não apoia o decreto de Trump.
Apple
Tim Cook, CEO da companhia, afirmou que a “Apple não sobreviveria sem imigrantes”.
Budweiser
Em campanha para o Super Bowl, a marca escolheu como tema de seu comercial a narrativa da história de Adolphus Busch’s, imigrante que veio da Alemanha.
Coca-Cola
Muhtar Kent, CEO da companhia, disse que “como uma empresa dos EUA com operações em mais de 200 países” a Coca-Cola respeita pessoas de todas as origens.
Corona
Em contraponto ao “Make America Great Again”, a marca lançou o “Somos Todos América” que mostra que o continente é mais do que apenas os Estados Unidos.
Dove
Em um anúncio a marca se referiu indiretamente ao tema das notícias falsas, que ganhou notoriedade durante a campanha de Trump.
Expedia
Em um e-mail aos funcionários, Dara Khosrowshahi, CEO da agência de viagens, disse que oferece apoio a todos os eventuais afetados por Trump.
Facebook
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, usou seu próprio perfil na rede social para citar a ascendência de sua família e de sua esposa com origens chinesa e vietnamita.
Ford
Em nota, a empresa repudiou a ampliação de vetos a imigrantes e refugiados e afirmou que tem a intenção de promover valores “de respeito e inclusão” na empresa.
GE
Jeff Immelt, CEO da GE, disse que a empresa possui negócios em vários países e faz negócios em todas as regiões.
Google
A empresa anunciou a criação de um fundo de US$ 4 milhões destinado a quatro organizações que lidam com imigrantes.
Ikea
A marca sueca divulgou um informe interno aos seus funcionários se referindo ao decreto do presidente americano e afirmando que está identificando “funcionários” para que recebam apoio jurídico.
LinkedIn
A rede social publicou um post de apoio aos refugiados com o título “Bem-vindo ao Talento” ressaltando que a rede está empenhada em criar oportunidades para todos.
Microsoft
Satya Nadella, principal-executivo da empresa, disse que está cooperando com a promotoria de Washington para mover um processo contra as medidas.
Netflix
Para Reed Hastings, CEO da Netflix, as medidas afetam os empregados da empresa em todo o mundo ressaltando que é tempo de unir esforços para proteger valores americanos.
Nike
Em comunicado interno a seus colaboradores, Mark Parker, CEO da marca, afirmou que não apoia a política de Trump.
Starbucks
A rede anunciou a contratação de dez mil refugiados nos 75 países onde está presente.
Uber
O aplicativo anunciou a criação de um fundo de US$ 3 milhões para ajudar motoristas afetados pela medida.
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