Augusto Cruz Neto cria startup de suplementação inteligente
Vitamine-se surge em meio a mercado aquecido e utiliza inteligência artificial para recomendar a vitamina adequada às necessidades do consumidor
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Giovana Oréfice
22 de março de 2021 - 6h00
Após fundar a Mood, agência adquirida pela TBWA em 2014, Augusto Cruz Neto dá mais um passo no empreendedorismo com o lançamento da Vitamine-se. A startup é a primeira plataforma inteligente de suplementação do Brasil e da América Latina e funciona com base na inteligência artificial, oferecendo uma experiência customizada aos consumidores. Segundo ele, o empreendimento foi criado sob a premissa de unir a saúde com a tecnologia. Nos próximos 12 meses, a previsão de faturamento chega a R$ 10 milhões.
Um relatório realizado pela IQVIA indica que o consumo de vitaminas disparou no país no ano passado. Em abril, o aumento foi de 58% em relação ao mesmo período de 2019, acelerado pela pandemia. Para Neto, a importância da suplementação é atuar na prevenção de doenças, ao invés de ser apenas uma forma de solucionar uma deficiência vitamínica ou surgimento de demais complicações. Ele afirma que a Vitamine-se irá se apresentar como uma solução simples e informativa, apresentado alternativas ao consumidor na procura por farmácias convencionais ou de manipulação para adquirir os produtos.
Através da colaboração de médicos e nutricionistas, a startup funciona a partir de um formulário de 20 perguntas que questionam as prioridades e necessidades do cliente. Por meio da inteligência artificial e com base nas respostas, o sistema indica qual é a vitamina mais adequada. Além disso, a empresa oferece três kits primários prontos: de imunidade, beleza e energia. Todas as vitaminas também são vendidas separadamente, além de poli vitamínicos com maior índice de absorção.
A equipe da Vitamine-se conta ainda com uma consultora e duas nutricionistas fixas que atuam no processo de desenvolvimento de novos produtos. Apesar disso, Augusto Cruz Neto ressalta que embora as vitaminas sejam consideradas alimentos no Brasil e no mundo e não necessitem de prescrição de um profissional, o serviço oferecido não substitui um atendimento médico.
“Eu acho que a inteligência artificial segue um caminho comportamental. Não é preciso ir ao médico sempre se o cliente já tem algum tipo de conhecimento, nem ir até uma farmácia e ficar perdido sobre qual vitamina escolher”, explica o fundador. “No nosso caso, essa customização é uma consequência do serviço da inteligência artificial e eu acredito cada vez mais neste tipo de tecnologia”, completa.
A Vitamine-se também utiliza o machine learning, um sistema que armazena os dados das respostas dos clientes e, com base nos padrões de comportamento, faz o aprimoramento e criação de versões mais modernas do software.
O também sócio investidor da Airfluencer comenta que a ideia da criação da startup surgiu em 2019. “Sempre foi o meu sonho, porque a Vitamine-se tem cinco coisas que eu acredito muito: ela é digital, escalonável, mexe com a saúde, tem inteligência artificial e tem uma causa, que é a prevenção”, declara.
Para dar início à divulgação da marca, a empresa irá lançar na semana que vem uma ação com um time de 20 influenciadores. Entre os nomes das formadoras de opinião estão Lala Rudge, Lu Tranchesi e Carol Celico. Além disso, a Vitamine-se firmou parceria com a Pop Comm, agência de comunicação da Lelê Saddi, e, no futuro, pretende investir em operações de mídia programática e performance.
*Crédito da imagem no topo: Eugenesergeev/iStock
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