B Lab eleva nível para que empresas obtenham a certificação B Corp
Empresas deverão demonstrar esforços em sete padrões de requisitos para ações de impacto em áreas chave da agenda ESG
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Meio & Mensagem
11 de abril de 2025 - 10h38
O B Lab, organização por trás da Certificação B — que confere à empresas o selo de B Corp — atualizou os requisitos para a obtenção do reconhecimento para que organizações possam ir além na gestão de impactos e riscos de suas operações.
B Lab apresenta novos requisitos para que empresas sejam consideradas B Corp (Crédito: T. Schneider/Shutterstock)
De acordo com o B Lab, o reforço dos padrões acontece em função da necessidade de promover mudanças sistêmicas frente à intensificação da crise climática e da crescente desigualdade social. A certificação é uma indicação sobre o comprometimento com o impacto positivo e com a promoção de mudanças com propósito aliado aos negócios.
Agora, as corporações deverão atender a novos padrões de requisitos para ações de impacto no escopo da agenda ESG, sendo eles: propósito e governança de stakeholders; trabalho justo; justiça, equidade, diversidade & inclusão; direitos humanos; ação climática; gestão ambiental e circularidade; e assuntos governamentais e ação coletiva. A atuação deverá ser integrada, ou seja, as B Corps não poderão mais negligenciar áreas específicas, enquanto compensam com maior desempenho em outras.
Para obter o selo, a empresa deve estar em operação há menos 12 meses e estar de acordo com as legislações locais e do país de operação, e estar comprometida com princípios de governança entre os stakeholders, bem como a assinatura da declaração de interdependência nas B Corps. Além disso, criam perfis de riscos com base na ferramenta proprietária do B Lab.
Hoje, quase 10 mil organizações em todo o mundo contam com a certificação, em um movimento que teve início ainda na década de 2000. Estão na lista companhias como Nespresso, Patagônia, Natura, Ben & Jerry’s, e agências como a Wieden+Kennedy. Ao longo dos anos, contudo, debates têm sido levantados sobre a credibilidade da certificação, seus impactos reais, processos de monitoramento e até mesmo sobre um mecanismo de greenwashing para empresas.
O cumprimento dos requisitos, que podem ir de 20 a 124, varia de acordo com o porte, setor e indústria da empresa, e deverá ser implantado de forma gradual pelos próximos cinco anos.
Antes, era preciso atingir 80 de 200 pontos na avalição sobre práticas e impacto no meio ambiente, entre stakeholders e governança. Na sequência, o processo envolvia uma revisão e e envio de documentos que comprovassem, de fato, as práticas.
Confira o filme de divulgação dos novos padrões, criado em colaboração com o Earthrise Studio:
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