Beleza brasileira: a estratégia da Embelleze para crescer em outros países

Bárbara Sacchitiello
24 de julho de 2024 - 17h19

Companhia marcou presença no Rock in Rio Lisboa, para divulgar o rebranding da marca Novex (Crédito: Divulgação)

Em junho deste ano, a Embelleze foi uma das patrocinadoras do Rock in Rio Lisboa, edição internacional do festival brasileiro que, em 2024, completa 40 anos de trajetória. E, assim como o Rock in Rio, a marca de produtos capilares também vem procurando ampliar a projeção da imagem brasileira mundo afora.

Nessa missão, a exaltação da brasilidade e da busca por inovação acabam sendo os pilares principais de uma estratégia de comunicação que se consolida a cada ano. Presente em 70 países, a companhia quer ampliar essa lista, chegando a 80 mercados no próximo ano.

Brasil, cabelo, beleza e diversidade são os quatro fortes pilares que ajudam na expansão internacional da marca, de acordo com Jomar Beltrame, presidente da companhia.

“O produto brasileiro é definitivamente reconhecido como de qualidade e desejado pelas mulheres do mundo. Temos a possibilidade de, além de exportar os produtos para os 70 países em que hoje trabalhamos, de também expandir o conceito do Instituto Embelleze e, quem sabe, até pensar na abertura de uma loja própria”, sugere.

Jomar Beltrame, presidente da Embelleze (Crédito: Divulgação)

Embelleze: Novex e Rock in Rio

No caso do Rock in Rio Lisboa, o investimento da marca nacional tinha um objetivo claro: reforçar o rebranding de Novex, sua linha de produtos de tratamento para cabelos, iniciado no ano passado.

Para isso, a empresa construiu uma experiência cenográfica no Festival, levando ao público um estande que remetesse ao calçadão de Copacabana e ao Pão de Açúcar.

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Beltrame conta que a empresa conseguiu, com o patrocínio, mais de 100 milhões de impressões no digital e mais de 20 reportagens na mídia portuguesa e também brasileira. “Este evento veio trazer maior notoriedade da marca Novex e esperamos o crescimento do negócio de forma exponencial”, projeta.

Em território europeu, a Embelleze já oferece seus produtos em 15 países. O rebranding de Novex, por exemplo, fez com que a marca crescesse em 30% em volume de vendas no continente, de acordo com a empresa.

A categoria de tratamento, na qual a linha Novex está inserida, é a prioridade da Embelleze nesse projeto de expansão internacional no momento, de acordo com Beltrame. O executivo conta que a empresa fez um trabalho em conjunto com o antropólogo franco-americano Clotaire Rapaille, com a proposta de entender os principais desejos das mulheres brasileiras. “Com isso, conseguimos desenvolver produtos com um grande índice de assertividade”, comenta.

Planos na Ásia e estratégia brasileira

Nessa estratégia de estar presente em 80 países até o próximo ano, a Embelleze vê na Ásia um território de potencial exploração. O presidente da companhia diz que a empresa está analisando o continente e encontrando parceiros locais. “Podem surgir grandes novidades e novas parcerias em 2025”, antecipa.

Já no mercado brasileiro, a grande premissa da Embelleze para o restante de 2024 e para o próximo ano seguirá a inovação. Beltrame pontua que a consumidora do País procura sempre por novidades e, por conta disso, cerca de 20% dos produtos de beleza disponíveis do Brasil, considerando toda a indústria, são renovados nas prateleiras a cada ano.

Isso, segundo ele, obrigada a empresa, a constantemente, buscar e apresentar novidades ao público. Recentemente, inclusive, a Embelleze procurou reforçar seu posicionamento como uma marca mais diversa ao lançar a Coleção Delícias de Maxton que tem, entre as opções de embalagens, uma com a imagem do influenciador e criador de conteúdo Theodoro.

“Somos uma multinacional brasileira, o Brasil está no nosso sangue. Mostramos a diversidade não só nas pessoas, mas também nas regiões do Brasil. Maxton tem como slogan “Liberdade de ser mais você”. Por isso, foi um caminho natural escolher o Theo,criador de conteúdo fenômeno nas redes sociais, que dialoga com públicos de diversas faixas e classes sociais”, pontua.