Black Friday: brasileiro está otimista, mas marcas precisam ser estratégicas

Buscar

Black Friday: brasileiro está otimista, mas marcas precisam ser estratégicas

Buscar
Publicidade

Marketing

Black Friday: brasileiro está otimista, mas marcas precisam ser estratégicas

Pesquisa do Google aponta que 62% das pessoas têm intenção de fazer compra neste ano; expectativa é por números melhores do que na Black Friday de 2023


12 de setembro de 2024 - 14h56

Black Friday

(Crédito: Shutterstock)

Os consumidores brasileiros – e, principalmente, a indústria econômica – está com expectativas positivas para a Black Friday deste ano. Cerca de 62% dos brasileiros pretendem fazer alguma compra, seja ela de um produto ou serviço, no período especial de ofertas. Também a maioria (67%) acredita que estará em condição financeira igual ou melhor do que estava na Black Friday de 2023 para fazer compras.

Esses resultados foram apresentados pelo Google em evento realizado em São Paulo nessa quarta-feira, 11. Todos os anos, cerca de dois meses antes da Black Friday, a empresa costuma reunir agências e anunciantes para apresentar as projeções de consumo para a data, que se tornou uma das principais para o calendário brasileiro de negócios.

Dessa vez, além de apontar o possível cenário para este ano, o Google aproveitou para convidar anunciantes e agências a tratarem a Black Friday de forma um pouco diferente. Mais do que um período propício para a conversão de vendas – e, consequentemente, expansão do faturamento – a Black Friday no Brasil também é uma data importante para a construção de marca e para o experimento de estratégias de inovação.

“A Black Friday acelera etapas e pode funcionar tanto para o conhecimento de uma marca quanto à conversão de vendas. Essa é a chance de transformarmos o que, por muito tempo, foram apenas promoções, em movimentos de marketing estratégicos”, resumiu Nathalia Camargo, diretora de commerce e de customer solutions do Google Brasil.

Uma Black Friday com melhores negócios

Essa sugestão de mudança acerca da percepção da Black Friday é fundamentada, também, nos resultados do ano passado. Em 2023, as vendas online na data tiveram, em média, uma queda de 13% em comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Nielsen IQ Ebit.

Essa queda aconteceu mesmo após o próprio Google ter apontado, nas pesquisas feitas para medir o sentimento do público em relação à data, de que havia um interesse de compra elevado. Em setembro de 2023, 66% do público pretendia fazer alguma aquisição na data. Na Black Friday, porém, somente 54% desse grupo, segundo o Google, efetivaram a compra.

“Foi uma Black Friday atípica”, explicou Gleidys Salvanha, diretora geral de negócios e varejo do Google Brasil. Segundo a executiva, o comportamento dos anunciantes pode, em partes, explicar essa baixa. Com foco na rentabilidade, explicou Gladys, as marcas deixaram de lado a inovação e as estratégias para atrair as pessoas para seus negócios em um período tão pulverizado de ofertas. “O mercado acabou deixando de investir. Sobrou dinheiro na mesa”, disse.

Dessa vez, contudo, a companhia aposta que os números já aferidos indicam que o comportamento de compra das pessoas no período de descontos deve ser diferente. Um dos indicadores é o próprio buscador do Google. No primeiro semestre de 2024, as buscas nas categorias de produtos cresceram 13% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Isso, segundo Gleidys, é indicativo de que, bem antes de o assunto Black Friday começar, os consumidores já estão deixando claro seus interesses de compra. Essas buscas devem crescer de forma significativa conforme o mês dos descontos se aproxima.

Outro ponto que a apresentação destacou como oportunidade para as marcas é a percepção do público acerca da pouca diferenciação da comunicação na época de Black Friday. Para 65% das pessoas, as ofertas geralmente feitas na data são parecidas. Isso, na opinião dos especialistas do Google, é uma oportunidade para as marcas criarem estratégias que as diferenciem em meio ao oceano de promoções e descontos.

O que as pessoas querem comprar na Black Friday?

Durante o evento, o Google apresentou também as categorias que mais tendem a demandar interesse dos consumidores nesta Black Friday.

Em relação às categorias, o interesse permanece parecido com os anos anteriores: eletroeletrônicos, moda e itens de beleza e cuidados pessoais lideram, nessa ordem, as intenções de compras para a data.

Veja, abaixo, as categorias de produtos ou serviços mais desejados para a Black Friday deste ano o respectivo percentual de intenção de compras, apontado na pesquisa feita pelo Google:

Eletroeletrônicos – 76%
Moda – 59%
Beleza e cuidados pessoais – 44%
Casa – 41%
Alimentação – 33%
Lazer – 29%
Viagem – 15%
Serviços – 14%
Pets 12%
Educação – 9%
Veículos – 6%

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Futebol feminino terá mais dois eventos no calendário de 2024

    Futebol feminino terá mais dois eventos no calendário de 2024

    A 4ª edição da Brasil Ladies Cup e Copinha feminina já acontecerão nos meses de novembro e dezembro

  • Burger King, Starbucks e Subway: Zamp expande operações no Brasil

    Burger King, Starbucks e Subway: Zamp expande operações no Brasil

    Companhia anunciou na segunda-feira, 16, que concluiu acordo para operar a rede de lanchonetes Subway, seis meses depois de negociar a gestão da rede Starbucks