Black Friday: nos EUA, a Amazon sai na frente
Consumidor americano que for às compras deve gastar, em média, US$ 750 dólares
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Meio & Mensagem
22 de novembro de 2012 - 9h40
Goste-se ou não, o que importa na Black Friday são os negócios. Os consumidores invadirão as lojas assim que as portas se abram – na manhã desta quinta-feira 22, este ano – para agarrar alguns presentes legais a preço de banana. E muitos gastarão uma quantia significativa de seus orçamentos para as festas de final de ano: a estimativa é de que o consumidor típico gastará, em média, US$ 750. A National Retail Federation espera que as vendas durante o final de ano aumentem 4,1%, chegando a US$ 586,1 bilhões de dólares.
Os varejistas perceberam que ter os melhores preços é o melhor caminho. Este ano, a Amazon e a Target continuam a reinar nessa categoria, de acordo com os números da YouGov BrandIndex. A Amazon ficou em primeiro lugar, enquanto a Target se posicionou logo em seguida, pelo segundo ano consecutivo. A marca ganhou pontos por ser a primeira bandeira do varejo a veicular anúncios com ofertas para as festas de final de ano, apesar de algumas reclamações de que estavam antecipando muito a temporada.
A Old Navy é outra grande campeã, ascendendo do nono para o sexto lugar em percepção de valor. O marketing da varejista tem sido bastante agitado nos anos recentes. Apesar de estar sem um executivo-chefe de marketing há 18 meses, uma série recente de anúncios feitos para atrair o consumidor-alvo com personagens da TV dos anos 1990, como o elenco de “Barrados no Baile”, fez muito sucesso.
A JC Penney, no entanto, continua a regredir. A varejista, no meio de uma importante reinvenção na qual renega cupons, despencou do número três para o número cinco. Novos anúncios de férias da bandeira procuram reiterar o valor, embora coloquem preços específicos para uma variedade de itens e presentes sazonais.
A Best Buy e a Sears também emplacaram um hit no quesito de percepção de preço. A gigante dos eletrônicos sofreu uma série de mudanças na administração no último ano e está lutando para atrair consumidores que têm migrado, na hora da aquisição de eletrônicos, para varejistas como Amazon, Target e Walmart. A Sears, enquanto isso, tem promovido fortemente seu programa de vendas a prazo, embora isso não pareça ter mudado a ideia dos consumidores sobre a loja de departamento.
Os esforços de vendas a prazo do Walmart, porém, estão surtindo efeito. Uma das principais varejistas, a rede de supermercados pulou do número seis para o número três em percepção de preço. Seu programa de vendas a prazo teve início em 16 de setembro, acrescentando categorias como pequenos aparelhos domésticos e equipamentos esportivos.
Do Advertising Age
Tradução: Isabella Lessa
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