Black Friday se consolida como segunda melhor data para o varejo
Pesquisa do Google, realizada pela Provokers, mostra que 99,5% dos mil consumidores online entrevistados afirmam que conhecem o evento
Black Friday se consolida como segunda melhor data para o varejo
BuscarBlack Friday se consolida como segunda melhor data para o varejo
BuscarPesquisa do Google, realizada pela Provokers, mostra que 99,5% dos mil consumidores online entrevistados afirmam que conhecem o evento
Luiz Gustavo Pacete
14 de agosto de 2018 - 14h58
A mais de dois meses da Black Friday, que ocorre em novembro, o mercado, sobretudo o varejo, já se prepara para a data. Nesta terça-feira, 14, o Google divulgou uma pesquisa encomendada para a Provokers com alguns insights sobre aquela que se tornou a segunda melhor data para o varejo após o Natal. Isso ocorre por que o período contempla a época de chegada do 13º salário, Natal, Saldão e Ano-Novo.
Tendências a caminho do varejo brasileiro
No ano passado, a Black Friday movimentou R$2,1 bilhões no Brasil, alta de 10% em relação a 2016. A pesquisa, que ouviu 1.500 consumidores on-line, de 18 a 54 anos, das classes A, B e C, de todas as regiões do País, ao longo do mês de julho de 2018, identificou que 99,5% afirmam que conhecem a Black Friday – em 2014, segundo a pesquisa Hello Research, só 27% conheciam a data.
“A Black Friday tem tamanho e importância gigantes e abre um período repleto de intenções de compra”, afirma Patricia Muratori, head de vendas para varejo do Google Brasil. “As marcas não devem enxergar a data como um evento, que começa e termina, mas como o início de uma relação mais duradoura com o consumidor. ” Dos consumidores ouvidos, 70% afirmaram que já compraram durante a Black Friday. Só em 2017, foram 3,8 milhões de pedidos, gerando R$ 2,1 bilhões em vendas no meio on-line, de acordo com dados da e-Bit.
O gasto médio dos consumidores na data (soma de compras on-line e off-line) foi de R$ 1.178, o que mostra a disposição do brasileiro em aproveitar a data para comprar produtos de maior valor. No ano passado, os consumidores que participaram da Black Friday compraram em 3,9 categorias – como eletrônicos, viagens e beleza – alta de 15% em relação a 2015. Do total de entrevistados, apenas 9% disseram que não comprariam neste ano. Analisando somente a intenção de quem comprou em 2017, só 2% afirmam que não vão comprar neste ano.
Os bastidores da Black Friday 2017
A categoria de smartphones foi a mais popular na Black Friday 2017, seguida por TVs e eletroportáteis. Porém, outras categorias ganharam relevância, como roupas, perfumes e tênis. Em 2017, o volume de buscas por produtos no Google registrou crescimento de 57% em relação ao volume médio das sextas-feiras de novembro de 2017, antes da Black Friday – categorias como eletrônicos e eletroportáteis chegaram a apresentar variação de mais de 300%.
Confiança nas promoções ainda é o principal motivo para não participar da Black Friday segundo 37% dos entrevistados. Por outro lado, 75% dos que compraram dizem que gastaram o valor que esperavam ou menos. No Brasil, a consolidação da Black Friday no e-commerce ao longo dos anos levou à expansão do festival de ofertas para o mundo off-line: a compra on-line com entrega na loja física, por exemplo, teve pico de buscas em 2017.
Compartilhe
Veja também
Mari Maria e Burger King: a estratégia por tras da collab
Empresária visa explorar experiências sensoriais para se conectar com o público e entrar no mercado global
Unilever deve desistir da venda de divisão de sorvetes
Multinacional desistiu da venda do negócio a fundos privados após dificuldade de encontrar empresas de private equity interessadas na operação