Briga pela “Língua de gato”: Kopenhagen vai recorrer da decisão judicial
Grupo CRM, que detém o registro da expressão no Inpi, promete recorrer da medida que tira sua exclusividade na utilização do nome do chocolate
Briga pela “Língua de gato”: Kopenhagen vai recorrer da decisão judicial
BuscarBriga pela “Língua de gato”: Kopenhagen vai recorrer da decisão judicial
BuscarGrupo CRM, que detém o registro da expressão no Inpi, promete recorrer da medida que tira sua exclusividade na utilização do nome do chocolate
Meio & Mensagem
4 de julho de 2024 - 18h18
O Grupo CRM, proprietário das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau, promete recorrer da decisão que tirou da companhia a exclusividade do uso da expressão “Língua de Gato” em seus produtos.
Na segunda-feira, 1, a juíza Laura Bastos Carvalho, da 12ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, protocolou decisão que tira da companhia o direito de usar com exclusividade a expressão em seus chocolates e produtos. A decisão judicial é uma reposta à ação movida pela Allshow Empreendimentos e Participações Ltda, uma das controladoras da Cacau Show – e, portanto, concorrente das marcas do Grupo CRM.
Em comunicado enviado à imprensa nesta quinta-feira, 4, o Grupo CRM, inicialmente, esclarece que o registro da expressão “Língua de Gato” no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi) segue válido e permanece sob a propriedade da empresa.
“A decisão noticiada foi proferida em primeira instância e não tem qualquer efeito imediato que invalide ou suspenda os direitos marcários dos produtos comercializados pela Kopenhagen”, esclarece a companhia sobre a continuidade do uso da marca em seus produtos e comercialização.
Na sequência do comunicado, o grupo anuncia que irá recorrer da decisão judicial e, para isso, usará seu histórico e o posicionamento do Inpi.
“O Grupo vai recorrer da decisão destacando o histórico da marca, as medidas protetivas adotadas ao longo dos anos e, ainda, o próprio posicionamento do INPI reconhecendo os direitos de propriedade intelectual da empresa. Vale enfatizar que tais direitos referem-se ao uso do nome Língua de Gato para fins comerciais e identificação do produto pela Kopenhagen”, diz a companhia.
Por fim, o Grupo CRM destaca que o chocolate “Língua de Gato” é uma criação da Kopenhagen. “Língua de Gato é um clássico, criado na cozinha do casal fundador David e Ana Kopenhagen na década de 40. Há mais de 80 anos é fabricado com a mesma receita, artesania e riqueza de sabor”, finaliza o grupo.
Para levar a questão à justiça e tentar tirar da Kopenhagen o uso exclusivo da expressão, a empresa controladora da Cacau Show alegou que, embora os registros no Inpi sejam legais, não poderiam ser concedidos a uma só empresa, visto que a expressão é usada no mundo todo para denominar o chocolate alongado, cujo formato lembra o de uma língua de gato.
Desta forma, portanto, qualquer empresa produtora de chocolates – e nao somente a Kopenhagen ou a Brasil Cacau – poderia utilizar o termo “Língua de Gato” em seus produtos.
Em sua decisão, a juíza considerou que a Kopenhagen não demonstrou o caráter único da marca ao registrá-la no Inpi. “Ficou comprovado que a expressão língua de gato’ é de uso comum para designar chocolates em formato oblongo e achatado”, escreveu.
Compartilhe
Veja também
Em homenagem a Gracyanne Barbosa, Méqui turbina Egg Burger
Pegando carona nos memes sobre os 40 ovos consumidos diariamente pela fisiculturista, participante do BBB 25, rede de fast food personaliza sanduíche com até dez ovos
Cross Networking fecha seis marcas para Camarote Nº1
Cross Networking trabalha expansão da marca Nº1 e amplia trabalho na gestão de marca e parcerias de artistas