Burnout no Brasil: como as empresas estão se posicionando?
Pesquisa aponta que mais de 30% dos trabalhadores sofrem com síndrome de Burnout, revelando despreparo por parte das empresas brasileiras
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Meio & Mensagem
19 de fevereiro de 2025 - 17h22
(Crédito: Shutterstock)
O Brasil é o segundo país no mundo com mais casos de burnout diagnosticados, sendo que mais de 30% dos trabalhadores já sofrem com a síndrome, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). A doença emocional resulta de um estresse crônico no trabalho e exaustão extrema, o que revela um amplo despreparo por parte das empresas para evitar tal problema.
Uma pesquisa realizada pela Gupy conversou com mais de 100 grandes empresas no país e revelou que 49,1% delas não treinam gestores para lidar com saúde mental nem oferecem suporte adequado para tais casos.
Embora cerca de 58,9% das empresas ofereçam algum tipo de programa voltado à saúde mental, como terapeutas (58,9%) ou aumento da flexibilidade (19,6%), uma parcela significativa ainda falha em oferecer suporte efetivo. Mais de 44% dos respondentes classificam suas empresas como regulares ou negativas em termos de apoio emocional.
O levantamento da Gupy também mostrou que quase 26% dos respondentes já pediram ou consideraram um afastamento por questões de saúde mental, sendo que 31% relataram ter presenciado entre um e cinco afastamentos nos últimos 12 meses. Esses dados evidenciam a falta de medidas adequadas para avaliar e melhorar a qualidade de trabalho das equipes.
De acordo com análise da Gupy, surge aí a oportunidade de as empresas evoluírem frente as necessidades dos colaboradores, priorizando o bem-estar integral, em vez de apenas remediar um problema em constante crescimento no país.
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