Campanha na Nigéria transforma amamentação em retorno financeiro
Como forma de combate aos tabus culturais que desencorajam a amamentação, iniciativa conscientiza sobre a importância do leite materno
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Meio & Mensagem
28 de abril de 2025 - 18h22
O filme retrata experiências reais de mães nigerianas na fase de amamentação (Créditos: Divulgação)
A Herconomy, fintech nigeriana voltada ao empoderamento feminino, lançou recentemente uma campanha sobre a importância da amamentação, para combater os tabus sociais e culturais que ainda envolvem o ato.
Como uma forma de incentivo fiscal, a agência alemã Serviceplan Innovation criou a campanha Breastmilk Money, uma iniciativa que transforma o ato de amamentar em uma oportunidade de rendimento financeiro, enquanto cumpre com seu propósito principal: a nutrição dos bebês.
Segundo a Unicef, a cada 1 dólar investido na amamentação, 35 dólares são gerados em retorno econômico, devido ao melhor desenvolvimento dos bebês no país – é provado cientificamente que, nos primeiros 6 meses de vida, o leite materno contribui com a redução da mortalidade infantil e fortalece a imunidade.
Entretanto, mesmo que essa importância seja um conceito difundido em diversas partes do mundo, apenas 35% das mães nigerianas alimentam seus bebês exclusivamente com leite materno.
A razão para esse número tão baixo é o catalizador da campanha: muitas mães são desencorajadas a amamentar por questões culturais e pressões sociais, baseadas em crenças antigas sobre o leite ser prejudicial, além do ciúme paterno. O resultado é que cerca de 30% da renda familiar nigeriana é gasta em fórmulas e complementos alimentares, prejudicando a qualidade de vida.
O Breastmilk Money funciona como uma subconta dentro das carteiras da Herconomy, oferecendo rendimentos sobre o dinheiro que não é gasto com fórmulas infantis. Esses valores são transferidos mensalmente para a subconta, rendendo cerca de 14,3% de juros ao ano. Os fundos podem ser resgatados após dois anos – período recomendado para amamentação pela OMS.
O veículo principal de divulgação da iniciativa é o curta Milk, dirigido pela cineasta Fariba Buchhein, que relata histórias de mães nigerianas em fase de amamentação. Através do filme, o projeto busca gerar debates sobre o tema e conscientizar homens e mulheres sobre a importância do ato, desafiando tabus culturais.
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