Disputa entre taxistas e o Uber chega ao Cade
O órgão de defesa da concorrência acredita que é possível a coexistência entre o aplicativo e os táxis, porém, com um sistema de regulação seguro
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Meio & Mensagem
30 de julho de 2015 - 9h18
A disputa entre o aplicativo Uber e os taxistas do Rio de Janeiro chegou até o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). De acordo com o órgão de defesa da concorrência, existe a possibilidade de coexistência desde que diante de um ambiente regulado. “Que sejam criadas as condições para que essa coexistência seja pacífica e produtiva para os taxistas, para novos entrantes no mercado, como o Uber, e que isso seja feito através de um processo competitivo tendo em vista o consumidor”, disse Vitor Ruffino, diretor do Cade, ao Jornal Nacional, da TV Globo.
O Uber sofre processos judiciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. O aplicativo é considerado ilegal pelas prefeituras dessas cidades. “A gente está completamente aberto a negociar com todas as partes da sociedade. Táxi e Uber coexistem em todas as 300 que a gente está presente. É completamente possível, especialmente porque são dois sistemas complementares. Um é um sistema de transporte público particular e o outro é um sistema de transporte privado”, disse o diretor de Comunicação do Uber, Fábio Sabba.
Na semana passada, os protestos de taxistas contra o Uber, no Rio de Janeiro, fortaleceram a imagem da empresa. No dia das manifestações, o aplicativo foi o mais baixado na Apple Store. Os taxistas reclamam que o Uber faz concorrência desleal por não pagar os mesmos impostos. O Uber transformou os protestos em oportunidade e ofereceu aos cariocas viagens gratuitas na sexta-feira, o que também explica a procura pelo aplicativo. Segundo o Conselho Regional de Taxistas do Rio de Janeiro, 3,2 mil carros e cerca de 4 mil motoristas participaram do protesto.
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