Cirque du Soleil agora é IMX
Em iniciativa inédita, IMX Arts, subsidiária da IMX Holding, forma joint venture com circo franco-canadense; parceria inaugura novo braço da IMX
Em iniciativa inédita, IMX Arts, subsidiária da IMX Holding, forma joint venture com circo franco-canadense; parceria inaugura novo braço da IMX
Teresa Levin
25 de setembro de 2012 - 3h49
Agora o Cirque du Soleil tem cidadania brasileira. Com estas palavras, Daniel Lamarre, presidente e CEO do mais famoso circo mundial, comemorou a criação de uma joint venture com a IMX. A parceria, que dá uma “casa brasileira” para o circo franco-canadense, inaugura também mais uma subsidiária da IMX, a IMX Arts, voltada para o meio artístico, agora representante do Cirque du Soleil na América do Sul. A nova operação terá o Rio de Janeiro como sede, que passa a ser o quartel-general da trupe no continente.
“Seguimos a filosofia do Grupo EBX, que é buscar o melhor de cada setor específico, como fazemos na engenharia e agora nos esportes e nas artes”, afirmou Eike Batista, CEO e chairman do Grupo EBX, do qual o IMX faz parte. Para o CEO do Cirque du Soleil, esta é uma oportunidade de confirmar uma relação que já existe entre a família Batista e o Cirque. “Reconhecemos ainda que há um caso de amor entre o Cirque e o Brasil. Como franco-canadenses, nos consideramos latinos e nos sentimos em casa no Brasil. Hoje tenho o sentimento que começamos a ser cidadãos brasileiros”, comentou.
Ele acrescentou que a joint venture possibilitará ir além dos espetáculos de algumas semanas. “Vamos construir uma companhia brasileira forte, estaremos aqui sempre e o Cirque sempre se apresentará aqui”, antecipou. Para Lamarre, será possível desenvolver a marca de uma forma mais agressiva, trabalhando com parceiros locais para a expansão. “Quando você trabalha com o Eike tem que estar preparado para ser ambicioso”, brincou, acrescentando que não poderia revelar as bases financeiras do acordo e nem dar mais detalhes da operação brasileira.
As primeiras ações são esperadas para o ano que vem. Apesar disso, a próxima turnê do Cirque no pais, que acontecerá no final de 2013, ainda estará a cargo da Time for Fun, que já tinha um contrato com a trupe circense. “Mas nada impede que a gente lance outros produtos antes, durante ou depois. Vamos agregar à marca que anteriormente vinha para o Brasil mas depois ia embora. Agora ela permanecerá aqui continuamente”, explicou Adam Adler, CEO da IMX. A primeira iniciativa da joint venture deverá ser anunciada no começo do ano que vem.
A parceira prevê ainda a continuidade das ações sociais do Cirque du Soleil. O fundador da trupe não esteve presente na coletiva realizada nesta terça-feira, 25, no Rio, mas mandou uma mensagem por vídeo. “Os sul americanos, e particularmente o povo brasileiro, nos adotaram desde cedo pelo que já tinham visto de nossos shows na televisão e, o mais importante, pelos programas sociais e valores de cidadania apresentados pelo Cirque du Soleil. Isso realmente me tocou. Estou orgulhoso pela parceria com a IMX e, mais especificamente, com meu amigo Eike por continuar esta jornada surpreendente pelos próximos anos”, comentou Guy Laliberté, fundador do Cirque du Soleil.
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