Coala cria marca guarda-chuva para suas frentes de negócios

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Coala cria marca guarda-chuva para suas frentes de negócios

Coala Music abraça Coala Festival, Coala Records, Coala Management, Coala Studios, AKQA Coala.Lab e Coala TV


12 de setembro de 2023 - 11h30

Nesta terça-feira, 12, antes da realização da nona edição do Coala Festival, entre 15 e 17 de setembro, a organização estreia um rebrand de marca. A empresa criou a marca Coala Music para representar o guarda-chuva que envolve seus seis negócios.

Coala Music quer apoiar cena musical local e expandir influência brasileira a nível global (Crédito: Divulgação)

Empresa quer apoiar cena musical local e expandir influência brasileira a nível global (Crédito: Divulgação)

Trajetória da Coala Music

A empresa começou como um festival em 2014, mas em 2018 o grupo começou a explorar novas áreas. A primeira foi enquanto estúdio criativo. Junto à agência AKQA, a produtora Stink e a 999 Produções, o Coala fez a estratégia de lançamento do disco, a identidade visual, as peças de comunicação e participou da criação e realização de um filme para o lançamento do álbum Bluesman, de Baco Exu do Blues.

Segundo Christiano Pix, diretor criativo e um dos sócios do Coala Music, a empresa sentiu que tinha skills para amplificar a voz do artista de forma conceitual. As parcerias deram origem ao AKQA Coala.Lab, considerado um estúdio criativo, e o Coala Records, que trabalha na produção de discos.

Depois disso, o Coala passou a trabalhar com gerenciamento de carreira e plataforma de conteúdo, quando transmitiu o festival de 2020 na TV e YouTube.

Atualmente, o Coala funciona como festival, selo fonográfico (Coala Records), como gerenciamento de carreira (Coala Management), consultoria (Coala Studios), agência criativa (AKQA Coala.Lab) e  plataforma de conteúdo digital (Coala TV).

O lançamento do grupo partiu de uma necessidade de comunicar os feitos para o mercado, já que Pix diz que a empresa não fez isso de forma estratégica conforme as novas frentes de atuação foram surgindo. Além disso, a empresa visa celebrar conquistas desses negócios, como a conquista do Grammy Latino de Melhor Álbum Pop em Português por “Sim Sim Sim”, do grupo Bala Desejo, e o Grand Prix em Entertainment for Music no Cannes Lions de 2019 pelo lançamento do álbum Bluesman, de Baco Exu do Blues.

“Apesar de serem frentes que começaram recentemente, entendemos que conseguimos mostrar que temos muito a crescer pela frente”, coloca o executivo.

Hoje em dia, o festival segue como a frente de negócio mais consolidada. Conforme o diretor criativo, as demais estão em construção, mas já apresentam resultados melhores do que o esperado. “A consolidação do festival ajuda nas outras”, diz.

Gestão descentralizada

Ao todo, a empresa conta com cerca de 12 pessoas como equipe fixa, mas outros colaboradores são contratados a depender da demanda. Durante uma edição do Coala Festival, por exemplo, novos profissionais e fornecedores são chamados. Há times específicos para cada frente, mas alguns profissionais são realocados conforme prazos e demandas.

“Não temos um time super gigantesco, a ideia é ir crescendo e pluggando novos talentos e pessoas que possam olhar para duas frentes, por exemplo. É uma construção de organograma e muitas reuniões para definir prioridades”, descreve Pix.

Criação da nova marca

Assim, a empresa decidiu criar uma marca institucional para informar o público e parceiros de todas as suas verticais. O projeto teve início em meados de agosto de 2022. A Coala Music tem como meta a estética escolhida para a marca perdure por uma década.

“O rebranding é o nosso maior movimento dos últimos dez anos e que perdurará para os próximos dez. Por isso, ele está sendo feito com muito cuidado. Queremos que isso abra mais portas para comunicar o que já estamos fazendo. Hoje, as marcas falam que vão lançar um produto e, então, anunciam. No nosso caso, as frentes já estão lançadas, já estão trazendo resultados, mas ainda não comunicamos da forma que deveria ser comunicada. Não são explorações, são exemplos bem concretos”, explica o sócio.

Com o lançamento da marca guarda-chuva, a empresa também reforça um posicionamento e olhar para o cenário musical. Para a Coala Music, sua presença nos diferentes ramos musicais tem como objetivo fortalecer a cena musical brasileira.

O posicionamento também vale como diferencial de marca no competitivo cenário musical. Para Pix, a Coala Music se diferencia no momento em que pode entregar para um artista uma experiência completa de gerenciamento, produção, criatividade e experiências de palco no Coala Festival ou turnês, além de oferecer conexões com marcas.

Comunicação da Coala Music

A Coala Music inicia a comunicação da sua marca nesta terça-feira, 12, mas um dos principais pontos de contato para lançar a marca será o próprio Coala Festival deste ano. Desta vez, além da estética pensada para esta edição do evento, a empresa também fará peças baseadas no design da marca guarda-chuva. Assim, Coala Music aparecerá em lambe-lambes, peças visuais nos palcos entre apresentações e outras oportunidades.

Um filme foi desenvolvido para veiculação em redes sociais e a empresa lancará um site para Coala Music.

Futuro dos negócios

É posível que a Coala Music inaugure novas frentes adiante. Em 2022, a empresa lançou a linha de roupas Coala.Supply, resultado da parceria com a Joint Venture AKQA\Coala.lab. O festival já vendeu outras peças de roupas que a empresa fez em parceria com outras marcas. Segundo o diretor criativo e sócio, inaugurar uma vertical focada em moda é uma possibilidade, mas é algo para o qual a Coala Music quer se dedicar mais tempo para criar produtos de qualidade no nível de marcas como a Bolovo, descreve o executivo.

“É uma frente diferente, então precisamos de pessoas certas para fazer. É outro time, mas a ideia é que cresça essa frente. Eu nem gosto de chamar de merch porque parece que é um produto descartável colado na parede, mas queremos construir isso como marca”, confirma.

Por hora, a expectativa do grupo é fortalecer as frentes já ativas, inclusive as que ainda não rentabilizam tanto e ainda são alvo de investimento.

Outra ambição é exportar o festival e os artistas agenciados para nível internacional. “Nossa grande ambição é fortalecer a cena a nível nacional e exportá-las para outros lugares. A ideia é colocarmos mais esse novo cenário em lugares que não estão ocupando ainda, expandir o Coala a nível global. Olhar o que estamos entregando aqui como trabalho criativo e que podemos fazer para fora, como já fizemos para artistas internacionais”, projeta Pix.

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