Com mais capital, Yellow quer espalhar bikes pela América Latina
Com recente aporte de US$ 63 milhões, app pretende ampliar atuação dentro e fora do Brasil
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Salvador Strano
14 de setembro de 2018 - 14h57
A Yellow anunciou na quinta-feira, 13, a captura de US$ 63 milhões em uma nova rodada de investimentos. A empresa de aluguel de bicicletas e patinetes deve usar a verba para consolidar sua operação em São Paulo, e ainda pretende expandir as amarelas para outras capitais do Brasil e dos demais países da América Latina. O investimento foi liderado pela GVV Capital. Para o marketing do aplicativo, que realiza todo o trabalho de comunicação de forma interna – sem o auxílio de uma agência – a expansão traz a necessidade de desbravar novos mercados.
Para a capital paulista, o planejamento de comunicação não deve ter grandes mudanças e seguirá focado em awerness, “Quanto mais bike na rua, mais gente é impactada”, explica Luiz Felipe Marques, diretor de comunicação e marketing do aplicativo. “Todo esforço de conteúdo e influenciadores que será ampliado vai de encontro a isso”. O executivo explica que a empresa deve aproveitar o modelo de comunicação aplicado em São Paulo – baseado em redes sociais – além, é claro, das bicicletas na rua. Entretanto, Marques explica que são necessárias adaptações locais tanto na comunicação quanto na operação das magrelas.
Nas redes sociais, o conteúdo apresentado ao usuário é baseado em dois pilares: educação e hábitos. Com tom didático e descontraído, a empresa dá dicas para incentivar o uso das bicicletas com publicações. Na outra vertente, o aplicativo apresenta como parar em locais que não atrapalhem o passeio público.
https://www.instagram.com/p/BmRBot0lLSY/?taken-by=yellow.us
O embate por vagas de estacionamento não é novidade em grandes capitais. Com mais um modal de transporte disputando o espaço público, esse conflito pode se intensificar se não for bem azeitado com autoridades estatais. Tendo isso em vista, a Yellow vem buscando realizar contratos com a prefeitura de São Paulo para aprovação de locais exclusivos para estacionamento de bicicletas emprestadas.
Como o modal de transporte não é novidade na capital paulistana, já existem consensos entre o poder público e a iniciativa privada. Entretanto, com a outra opção disponibilizada pela empresa, as patinetes elétricas, a conversa ainda é incipiente. “Como ainda não temos uma regulamentação específicas para patinetes, temos trabalhados com lugares particulares. Isso ainda é um piloto”, explica Luiz.
Internacionalização
O formato de negócio da Yellow no Brasil está consolidado em mercados maduros – como a União Europeia, Estados Unidos e China. Entretanto, na América Latina ela ainda é um espaço para ser conquistado.
Os primeiros países do continente em que a Yellow deve iniciar a operação são Colômbia, Chile Argentina a México.
“Na América Latina esse mercado ainda está muito novo. Quando colocamos soluções de mobilidade e inteligência, a gente se coloca com um grande potencial para ser o grande líder do setor na América Latina”, afirma Luiz. Esse “é o passo mais natural que a gente pode ter”, conclui.
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