Como a Americanas quer se tornar um símbolo da Páscoa no Brasil
Marca investe no conceito do compartilhamento para tentar se apropriar da data comemorativa, que representa seu principal momento de negócios do primeiro semestre
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Bárbara Sacchitiello
12 de março de 2024 - 13h09
Na década de 1980, em uma loja das Americanas localizada no bairro das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, a equipe teve a ideia de exibir os ovos de Páscoa que estavam à venda em uma estrutura instalada no alto, ficando acima dos clientes que passavam pelos corredores.
Essa história, que ilustra o que seria o surgimento da primeira parreira de ovos de Páscoa do mercado brasileiro, está não apenas no site e nas redes sociais da Americanas, como também é relembrada pelo chief marketing officer da rede, Washington Theotônio, para explicar por que a companhia, a partir deste ano, quer se tornar praticamente um símbolo da data comemorativa.
O CMO conta que a equipe de marketing partiu de pesquisas e resgate histórico para estruturar um conceito a respeito do significado da Páscoa para os brasileiros e também para a marca. “No Natal, é muito evidente o ato de presentear. E, ao pensarmos na Páscoa, pensamos que ela está totalmente conectada com a ideia de compartilhar. Esse espírito é tão forte que até mesmo o ovo de Páscoa já vem dividido em duas partes”, comenta.
Essa analogia com o ovo de chocolate foi o ponto de partida para a criação da estratégia de comunicação da rede de varejo nesta Páscoa, que deve, segundo Theotônio, se estender pelos próprios anos como um pilar fixo de comunicação.
Com auxílio da WMcCann, agência de publicidade da Americanas, a marca começou a veicular na mídia a campanha “Espírito de Páscoa: passou, cestou, chocolatou”, que procura traduzir justamente a proposta de associar a data ao compartilhamento de momentos e, claro, de chocolates.
Exibida na TV e nas mídias digitais, a campanha tende a se intensificar conforme a proximidade da Páscoa chega, período em que a busca pelos ovos de Páscoa nas lojas aumente, segundo o CMO.
“A categoria de chocolates é muito forte para a marca ao longo de todo o ano, mas claro que, na Páscoa, essa importância aumenta. É o período mais importante de vendas do primeiro semestre e impacta não somente os ovos de Páscoa, propriamente, mas todos os demais produtos que compõem a categoria”, conta o porta-voz.
Para esse período de vendas, a Americanas conta com um portfólio de 13 milhões de itens temáticos, entre ovos de Páscoa, chocolates e enfeites.
Além da campanha publicitária na TV e também na mídia out-of-home, a Americanas também conta com uma novidade na Páscoa deste ano.
Em uma ação interativa, a marca questionou os consumidores a respeito de como o público gostaria que fosse a mascote da Páscoa. Os palpites foram usados para alimentar uma ferramenta de inteligência artificial que originou o Ameriquinho (nome que também foi escolhido pelo público).
O coelho representará a marca não apenas nesta Páscoa, mas será personagem fixo da data comemorativa na Americanas, segundo o CMO.
Além do ambiente online e nas redes sociais, por onde já vem interagindo com o público, a mascote também visitará o mundo real. O coelho participara de ativações em lojas da marca do shopping Metrô Itaquera (São Paulo), shopping Nova América (Rio de Janeiro) e North Shopping Fortaleza (Ceará) para tirar fotos com os clientes.
“O personagem nasce nesse ano, mas seguirá conosco para reforçar o fato de sermos proprietários do território da Páscoa”, comenta Theotônio.
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