Como as empresas direcionam os esforços em diversidade e inclusão
Pesquisa da Michael Page revela que 4 em cada 10 empresas investem em campanhas de comunicação e políticas de contratações representativa
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Meio & Mensagem
12 de fevereiro de 2025 - 17h24
Pesquisa aponta que diversidade, equidade e inclusão são os esforços da empresas (Crédito: Shutterstock)
Quatro em cada dez empresas concentram seus esforços de diversidade, equidade e inclusão em campanhas de comunicação e políticas de contratações representativas, diz pesquisa realizada pela Michael Page, que integra o PageGroup.
De acordo com o Guia Salarial estas práticas somam 41,4% das ações sobre o tema, superando outros assuntos como celebração de dias festivos culturais, atividades de sensibilização (5,5%) e programas de mentoria para grupos minoritários (3,2%).
O levantamento revelou ainda que 29,7% dos profissionais concordam que hoje vivem em um contexto de maior diversidade e inclusão, com todas as pessoas tendo as mesmas oportunidades e liberdade para expressarem sua orientação sexual sem afetar a possibilidade de crescimento profissional, ficando à frente dos que nem concordam e nem discordam (25,4%), dos que concordam totalmente (24,5%), dos que discordam (14%) e dos respondentes que discordam totalmente (6,3%).
“Embora as práticas de DEI tenham ganhado força, as organizações ainda têm uma jornada pela frente para implementar políticas consistentes. O atual cenário do mercado de trabalho é composto por profissionais com diferentes expectativas, o que exige dos líderes uma abordagem estratégica para criar ambientes mais saudáveis e inclusivos”, afirma Isabel Pires, gerente-executiva da Michael Page.
Para elaborar a pesquisa, a Michael Page consultou, no ano passado, cerca de 6,8 mil profissionais e empresas de todo o Brasil para entender quais são suas reais impressões sobre o mercado atual.
Os profissionais respondentes ocupam cargos que vão desde posições de suporte à gestão até diretoria. A pesquisa procurou entender como as pessoas enxergam sua carreira, a posição do empregador no seu desenvolvimento profissional e outros fatores que completam a remuneração.
Apesar da diversidade ser um assunto relativamente recente no ambiente corporativo, mais da metade dos profissionais acredita que a empresa em que trabalham tem a capacidade de desenvolver uma cultura de DEI (54,4%). Essee número supera os que não acreditam (24,7%) e os que não têm certeza (20,9%).
A pesquisa também apontou que metade dos profissionais considera importante trabalhar em uma empresa que implementa e promove uma cultura de DEI.
Entre os aspectos que os colaboradores apontam como prioridade para a construção de um ambiente mais inclusivo estão a igualdade geracional (16,1%), seguida por igualdade de gênero (15,2%), iniciativas voltadas para pessoas com deficiência (13,9%), equidade étnica (7,8%) e inclusão da comunidade LGBTQIAP+ (5,9%).
“As lideranças empresariais precisam ser proativas na criação de um ambiente que valorize a autenticidade e a diversidade. Ferramentas de escuta ativa, como pesquisas anônimas de clima organizacional, são cruciais para compreender as reais necessidades dos colaboradores”, diz Isabel.
O tema de diversidade está, novamente, no centro das conversas do ambiente corporativo internacional sobretudo após Donald Trump ter assumido mais um mandato como presidente dos Estados Unidos. Logo em seu primeiro discurso, Trump deixou claro que sua visão é contrária às políticas de diversidade adotadas pelas grandes empresas nos últimos anos,
Na esteira do novo governo, diversas companhias já têm abandonado ações de diversidade e inclusão nos Estados Unidos. Na semana passada, o Google anunciou o fim de metas de contratação de grupos minoritários, além da revisão de seus programas ligados à agenda de diversidade, equidade e inclusão. Outras, como Meta, Walmart, McDonald’s, Harley-Davidson e Toyota seguiram o mesmo caminho. Nos EUA, o Publicis Groupe também retirou a então diretora de DE&I de seu posto, bem como cortou metade de sua equipe.
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