Como os brasileiros entendem a longevidade?
Grupo Bradesco Seguros aponta que só 38% da população entende totalmente o conceito; empresa apresenta ainda o Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) dos brasileiros
Grupo Bradesco Seguros aponta que só 38% da população entende totalmente o conceito; empresa apresenta ainda o Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) dos brasileiros
Meio & Mensagem
8 de outubro de 2024 - 17h00
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê que o Brasil terá mais idosos do que crianças em 2030.
Neste contexto, apenas 38% dos brasileiros declararam saber exatamente o significado de longevidade — mesmo com nove em cada dez tendo afirmado ter algum conhecimento sobre o conceito.
É o que aponta um estudo realizado pelo Grupo Bradesco Seguros junto ao Instituto Locomotiva e Alexandre Kalache, especialista em envelhecimento.
A parceria também viabilizou o desenvolvimento do Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) dos brasileiros, que avalia questões relacionadas ao bem-estar, conhecimento, convivência e finanças mapeando hábitos e incentivando o aprendizado sobre o tema.
Ao todo, foram consultadas 1.058 pessoas maiores de 18 anos de todas as regiões do País entre 6 e 13 de março deste ano.
De acordo com a pesquisa, a sociedade não atribui à população idosa conceitos como vida social ativa e 80% os associam a conceitos conservadores. Por outro lado, os entrevistados afirmaram que os mais velhos são fonte de inspiração (71%) e que têm muito a ensinar aos jovens (89%).
De acordo com os resultados do IPL com a amostra, a média de longevidade da população brasileira é de 64 pontos. De acordo com o Grupo Bradesco Seguros, isso mostra que há espaço para melhorias em termos de conhecimento e atitudes para uma vida mais longeva.
No geral, só 46% avaliaram a temática como prioridade pessoal e 8 em cada 10 querem conhecer mais sobre a longevidade.
Além disso, 65% do público acima dos 50 anos disseram estar satisfeitos com suas relações pessoais. Já dos jovens de 18 a 29 anos, geralmente associados a uma vida social ativa, 19% não estão sentem-se satisfeitos com suas relações pessoais.
As finanças entram em pauta como um desafio, uma vez que apenas 4 em cada 10 brasileiros contam com uma reserva financeira para aposentadoria. Neste aspecto, 49% acreditam que suas atitudes financeiras contribuem para a longevidade.
No que diz respeito à saúde mental, 61% dos entrevistados consideram que suas ações com a saúde mental contribuem muito para a longevidade. Contudo, só 29% têm muitas oportunidades para realizar atividades de lazer.
Os resultados mostraram também que mais da metade (52%) das pessoas entre 18 e 29 anos buscam atendimento de saúde apenas quando estão com muito incômodo e problemas graves de saúde. Ademais, menos de um terço declarou comer trêsou mais porções de frutas diariamente e entre as classes D e E, 10% não costumam consumir estes alimentos.
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