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Como a Victoria’s Secret está equilibrando rebrand e história

A varejista renovou o marketing e acrescentou mais ofertas digitais, após a aquisição da Adore Me


26 de outubro de 2023 - 6h05

A Victoria’s Secret está se preparando para as festas de fim de ano (Crédito: Bloomberg)

Por Adrianne Pasquarelli, do AdAge*

Durante décadas, a Victoria’s Secret foi conhecida pelas supermodelos seminuas que exibiam looks sexy e glamurosos. Em um recente rebrand, a rede de roupas íntimas tentou trazer a sua marca de volta à Terra, concentrando-se no empoderamento feminino e nas necessidades cotidianas das consumidoras. O equilíbrio entre as duas prioridades tem sido um desafio.

“As pessoas estão definitivamente notando a mudança e algumas adoram, algumas reconhecem isso, mas não é o que elas querem”, afirmou Sarah Sylvester, vice-presidente executiva de marketing da Victoria’s Secret desde 2005, em um novo episódio do podcast Marketer’s Brief. “Sabemos disso e compreendemos, mas continuaremos a ouvir, evoluir e fazer o que sabemos que é certo, que é aparecer para todas as mulheres da maneira que elas precisam e seguir o exemplo delas.”

Em uma recente apresentação aos investidores, os executivos da rede teriam falado sobre o assunto , observando que “a sensualidade pode ser inclusiva”. Após a queda das vendas – a receita caiu 6% para quase US$ 1,43 bilhão no segundo trimestre – os executivos afirmaram que a empresa expandirá novas categorias, como roupas esportivas e roupas de banho. A Victoria’s Secret lançou recentemente uma linha de roupas adaptáveis para consumidores com deficiência física.

No podcast, Sylvester falou sobre outras mudanças na empresa, incluindo a recente mudança de um desfile de moda presencial para um documentário chamado “Victoria’s Secret: The Tour 23”, que foi lançado no mês passado na Amazon Prime. A ação rendeu 16 milhões de impressões de mídia para a marca, disse Sylvester, observando que, embora nem todos tenham ficado satisfeitos, a empresa está “feliz com os resultados”.

Ela acrescentou: “Nos sentimos bem com o que estamos fazendo, desde que permaneçamos firmes em nossos valores e apoiemos as mulheres, e definitivamente conseguimos isso”.

Juntamente com os seus novos esforços de marketing, a rede está se concentrando em acrescentar mais ofertas digitais e em ligar as suas lojas físicas e o site de comércio eletrônico de uma forma que faça sentido para os clientes. Isso inclui o aproveitamento da tecnologia da Adore Me, a startup de lingerie direta ao consumidor que a Victoria’s Secret adquiriu no ano passado por US$ 400 milhões.

Sylvester também está se preparando para a temporada de vendas de fim de ano e a Black Friday.

“Temos novos produtos incríveis e lindos para serem lançados em novembro e estamos trabalhando para garantir que nossa Black Friday seja o mais atraente possível”, disse ela.

*Tradução: Rafaela de Oliveira

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