Data Favela revela as marcas mais desejadas nas comunidades
Na pesquisa, foram mencionadas 203 marcas, com destaque para os setores automotivo e eletrônico
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Meio & Mensagem
26 de março de 2025 - 6h02
(Crédito: Shutterstock)
Um estudo realizado pelo Data Favela, instituto de pesquisa focado nas favelas brasileiras, questionou sobre as marcas mais desejadas pelos moradores das periferias em 2025.
Entre os setores mais mencionados, estão o automotivo (36%), tecnológico e eletrônico (25%), moda (19%) e eletrodomésticos (9%). Já entre as três marcas mais desejadas, ficaram a Samsung, Nike e Apple.
Veja, abaixo, o ranking das marcas mais mencionadas, em diferentes setores:
As marcas dos sonhos da periferia | |
Automotivo | Eletrônicos |
Fiat (12%) | Samsung (42%) |
Chevrolet (11%) | Apple (28%) |
Honda (10%) | Motorola (4%) |
Moda | Eletrodomésticos |
Nike (47%) | Brastemp (33%) |
Lacoste (9%) | Consul (27%) |
Adidas (7%) | Eletrolux (24%) |
Os resultados da pesquisa são um reflexo do dia a dia nas comunidades, que são diretamente impactadas pelos setores mais populares.
O favoritismo observado no setor automotivo é reflexo da crescente necessidade de meios para deslocamento pessoal e de trabalho também. Já no que tange à tecnologia, as menções refletem o processo de digitalização dessas comunidades, que se tornam cada vez mais infromadas e conectadas.
O objetivo da Data Favela não se limita apenas a entender as preferências dos consumidores nas periferias, mas também busca posicioná-los como participantes chave para movimentar e aquecer a economia nacional.
De acordo com o Censo 2022 do IBGE, mais de 16 milhões de brasileiros vivem em favelas, representando 8% da população total do país. Juntas, as comunidades chegam a movimentar cerca de R$ 200 bilhões por ano, de acordo com a Data Favela, revelando o impacto econômico que elas têm no país.
Os resultados da pesquisa geram insights valiosos para as marcas, que podem encontrar nas favelas forte potencial para expansão, ao atender um público consumidor massivo como esse. “As marcas que souberem dialogar com esse público de forma autêntica e respeitosa terão uma vantagem competitiva”, diz Renato Meirelles, fundador do Data Favela.
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