Drones, nanotech e XR: como a tecnologia mudou a NFL
Às vésperas do Super Bowl LIII, liga estadunidense escolheu startups cujas soluções podem melhorar o desempenho; visão computacional e nanotecnologia estão na lista deste ano
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Luiz Gustavo Pacete
4 de fevereiro de 2019 - 6h00
A National Football League (NFL) anunciou na noite do sábado, 2, as startups vencedoras de seu programa de inovação, o 1ST & Future. Anualmente, a liga escolhe soluções e tecnologias que possam melhorar o esporte em termos de segurança e desempenho. Em 2019, cada uma das duas escolhidas ganhou um prêmio em espécie, ingressos para o Super Bowl LIII , que ocorreu neste domingo, 3, e a possibilidade de desenvolver parcerias com a NFL.
Das cinco finalistas, a escolhida foi a TopSpin, de Detroit, que desenvolveu um dispositivo para impedir lesões no pescoço de atletas, premiada com US$ 50 mil. Já a vice-campeã foi a Solius, de Seattle, que recebeu US$ 20 mil e desenvolveu um sistema de nano espectros de luz que produzem hormônios para fortalecimento muscular. Roger Goodell, Comissário da NFL, Rich McKay, Presidente e CEO do Atlanta Falcons e Larry Fitzgerald, do Arizona Cardinals, participaram de um painel durante a cerimônia reforçando a importância do ecossistema de inovação para o avanço do futebol americano.
Derek Belch, fundador da StriVR e ex-jogador do Stanford Cardinals, tem sido um dos nomes que vem influenciado a NFL em termos do uso de tecnologias. Sua empresa é, atualmente, a principal fornecedora de tecnologia VR voltada a treinamento com o objetivo de melhorar o desempenho dos atletas. Além disso, outras iniciativas surgem entre as equipes. No ano passado, o Dallas Cowboys passou a usar drones para filmar os treinos de diferentes ângulos e o Atlanta Falcons começou a aplicar o uso de imersão no preparo de seus atletas.
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Na edição do ano passado, as vencedoras foram a Impressio, que utiliza componentes de cristal líquido (LCEs) para a criação de novos materiais de revestimentos para os dispositivos de proteção dos atletas. A RecoverX que desenvolveu o Element, um dispositivo conectado que substituiu água e gelo nas terapias musculares com o objetivo de dar mais liberdade aos atletas. E, por fim, a Curv.ai, plataforma que utiliza a visão computacional e realidade aumentada para transformar a câmera de qualquer dispositivo móvel capaz de captar movimento humano.
As vencedoras de 2019…
TopSpin
Criadora do TopSpin360, dispositivo de treinamento que se propõe a fortalecer o pescoço para ajudar a reduzir o risco de lesões.
Solius
Usa nano-espectros de luz para estimular a produção de hormônios com o objetivo de fortalecer estruturas musculares e reduzir lesões.
…e as finalistas
Nobo
Desenvolvedora do B60, um dispositivo wearable conectado que monitora os níveis de hidratação de atletas de elite.
TackleBar
Dispositivo criado para reduzir lesões de jogo por meio de visão computacional e realidade aumentada.
TendoNova
O sistema Ocelot visa aumentar o acesso ao tratamento da dor de tendão crônica.
*Imagem do topo: Tim Mielke/ Unsplash
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