Emergência climática: anunciantes cobram plataformas
Em carta aberta, Conscious Advertising Network pede na COP26 que empresas como Google, Facebook, Twitter e TikTok combatem a desinformação em seus conteúdos
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Anunciantes de todo o mundo, por meio da Conscious Advertising Network, entidade global que visa difundir as boas práticas no mercado publicitário, divulgaram nesta terça-feira, 9, uma carta aberta, direcionada às grandes plataformas e redes sociais como Facebook, Google, Twitter, TikTok, Pinterest e Reddit, pedindo mais cuidado em relação à propagação de informações sobre o clima em seus conteúdos. O documento conta mais de 250 assinaturas.
A carta surge também com a intenção de mobilizar os grandes líderes mundiais que participam da COP26, a conferência sobre o clima que está acontecendo em Glasgow, na Escócia.
Por meio da entidade, empresas pedem que plataformas tenham responsabilidade sobre o conteúdo veiculado a respeito do clima (Créditos: FloridaStock/shutterstock)
Pedindo que a desinformação disseminada sobre as mudanças climáticas seja controlada e freada pelas grandes plataformas, a carta ainda pede que os líderes que participam do fórum em Glasgow tomem medidas para combater a desinformação. “O problema que estamos tentando resolver é que muitas das grandes plataformas tecnológicas não têm uma política contra desinformação climática”, diz o documento.
A iniciativa se deu após um recente monitoramento do Institute for Strategic Dialogue e outras 10 organizações de mudanças climáticas que perceberam que o aumento da desinformação propagada nas redes sociais está numa crescente. Uma pesquisa da Stop Funding Heat captou 113 anúncios no Facebook com mensagens como “a mudança climática é uma farsa” entre janeiro e outubro de 2021.
“A ameaça para a COP26 e a ação climática não é abstrata, nós vimos desinformação descarrilhar em outras conferências anteriormente”, dizem as empresas na carta.
Em outubro, o Google anunciou que passaria a banir anúncios que promovam a negação da emergência climática. A nova política abrange o próprio buscador, o YouTube e os editores parceiros.
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