Entrando no game: como marcas incluem os streamers na criação?
Comunidade já se tornou atrativa aos anunciantes, mas comunicação exige autenticidade e linguagem específica
Entrando no game: como marcas incluem os streamers na criação?
BuscarEntrando no game: como marcas incluem os streamers na criação?
BuscarComunidade já se tornou atrativa aos anunciantes, mas comunicação exige autenticidade e linguagem específica
Valeria Contado
9 de julho de 2023 - 16h00
Os games já se tornaram um local de conexão para as marcas com diversas comunidades. Por isso, é importante que elas consigam se se inserir no contexto gamer de forma orgânica e interativa.
Esse foi o assunto debatido entre o co-fundador da Loud, Bruno Playhard, e o head de iniciativas e games e eSports do Itaú, Luiz Alberto, o Tatu, no palco da VidCon, na sexta-feira, 7.
Um dos objetivos da conversa foi entender como as marcas conseguem estar em um ambiente como o dos games – que conversa com nichos muito diversos – sem se tornar inconveniente, interrompendo uma partida, ou mesmo ineficiente.
Foi com a ideia de ingressar no mundo dos games sem parecer inconveniente que o Itaú se uniu a Loud e a Druid para criar a sua comunicação para essa comunidade. Daí nasceu o mote “Isso muda o Game”, que aponta a intensão da marca de oferecer cestas de produtos e serviços que visam auxiliar a comunidade gamer em diversos momentos da sua jornada de consumo.
“Estamos sempre ouvindo a comunidade para criar produtos e soluções. Não só queríamos só ter um produto em conjunto, mas trazer benefícios para as pessoas”, explicou o executivo do banco.
Por isso, no momento da parceria com a Loud, o Itaú conseguiu definir metas se baseado na análise do ecossistema em que os gamers estão inseridos. Os objetivos da marca foram claros em relação à conexão com os gamers: medir o share of voice para amplificar a sua comunicação e entender o impacto nos negócios.
Bruno Playhard explicou que, nesse sentido, não adianta para as marcas estarem no game por oportunidade, que tem que ser algo contínuo. Por esse motivo o banco traçou esses objetivos para os próximos cinco anos. “Tem pessoas que não tem tanto contato com o game para pensar a comunicação orgânica que as vezes não traz o resultado. Precisa saber onde está. Algumas marcas ainda estão sofrendo com isso”, avaliou.
Uma das formas que o Itaú encontrou para se inserir no cenário gamer de forma original e orgânica foi através dos criadores de conteúdo. Os streamers podem ser caminhos eficientes de se conectar com os gamers e entender como eles enxergam sua presença nos jogos.
“O criador hoje é um canal de comunicação com a sua audiência, ele é a comunicação. Essa troca dessa economia criativa vai criar uma outra realidade, é outra visão de negócio”, avaliou Tatu.
– Do mainstream ao digital: Globo usa conteúdo para tentar ampliar conexões
– O segredo de sucesso dos podcasts – e das boas histórias
– A música na era conectada: redes sociais transformam artistas em hits
– CEOs do futuro: a relação dos creators com os negócios
– O futuro da televisão na era dos creators digitais
– Entretenimento e diversidade a favor dos negócios das marcas
– Influenciadores demandam liberdade na co-criação com marcas
– Como o Porta dos Fundos transforma entretenimento em negócios
– Boca Rosa cria portal de notícias e programas de impacto social
– Das comunidades aos negócios: a potência que vem das ruas
– Pensamentos e propósitos dos novos consumidores
– VidCon estreia debatendo o papel dos influenciadores para as marcas
Compartilhe
Veja também
Experiências em comunidades: a estratégia da Sephora no Brasil
Com investimento em eventos próprios e ampliação das oportunidades em lojas físicas, executivos contam a estratégia da marca no Brasil
Como a Shopee está expandindo negócios em retail media
Marketplace lança opções de mídia para não vendedores a fim de oferecer mais valor para as marcas e enriquecer a experiência do consumidor na plataforma