Fast-foods investem em programas de fidelidade
Apostas tem intuito oferecer produtos e experiências mais customizados ao cliente e avançar na transformação digital
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Thaís Monteiro
3 de março de 2021 - 6h00
Um sistema mais comumente utilizado em varejo e serviços mais caros, os programas de fidelidade estão chegando com força no setor de fast-food. Esta semana, o Habib’s anunciou o seu e também o fez o Burger King anteriormente este ano. Além disso, o McDonald’s e o Bob’s estavam inclusos nos programas da Netpoints e Dotz, respectivamente. Quando a Dotz adquiriu a Netpoints em 2018, não foi feita a adesão pelo Mc Donald’s. Já o Bob’s está negociando um novo modelo com a empresa. A primeira vista, o investimento tem o intuito oferecer produtos e experiências mais customizados ao cliente, mas por trás disso há avanços na transformação digital das empresas.
Nas redes sociais, Burger King deu a entender que estava passando o ponto de unidades para dar início à campanha de lançamento do Habibers (Crédito: Reprodução/Habib’s)
Bruna Saraiva, diretora de estratégia do Habib’s, acredita que há um movimento do segmento de alimentação nesse sentido, porém ressalta que o plano da rede é um pilar de um novo momento da empresa, consolidado por um rebranding que coloca o consumidor na frente de sua comunicação, e sua contínua transformação digital, que teve início em 2019.
A rede ganha nova identidade visual e os consumidores passam a ser o ponto principal da comunicação da marca a partir do lançamento do programa de fidelidade Habibers. Nele, a cada R$ 1 gasto em qualquer um dos canais de venda da empresa, o cliente acumula um ponto, que pode usado posteriormente por descontos, brindes, participações de sorteios, trocas por itens do cardápio da rede, cashback de até 15% nas compras, experiências exclusivas e acesso antecipado a lançamentos.
Reforçando a importância do consumidor, durante o mês de março os consumidores que usarem suas redes sociais para divulgar a ação podem ganhar pontuação extra se aprovados nas redes sociais da marca. Eles ganham o nome de Habibers e se tornam embaixadores da marca. A campanha foi criada pela VMLY&R e pode ser estendida a depender dos resultados. O Habib’s também veicula uma comunicação em suas redes sociais, mídia OOH e em PDV para divulgar o lançamento.“O programa foi desenhado para atender três principais objetivos da nossa marca: aumentar o relacionamento e intimidade dos clientes com o Habib’s, aumentar a frequência de consumo dos nossos clientes e conhecer mais sobre os nossos milhões de clientes para poder traçar estratégias segmentadas e customizadas para o perfil de cada um. Diferente de um programa de fidelidade tradicional, o clube de fidelidade do Habib’s é uma plataforma de relacionamento com o cliente”, elenca a executiva.
A expectativa do fast-food é que 20% dos clientes estejam usando ativamente o clube de fidelidade até o fim do ano e que a frequência de consumo aumente entre 10% e 15% também até o fim de 2021. Atualmente, os fãs do Habib’s, aqueles que consomem aos produtos mais de quatro vezes em um período de 90 dias, representam 10% dos consumidores.
“O clube de fidelidade Habibers é um importante marco da nossa transformação digital, iniciada em 2019. Ele faz parte de toda uma cadeia de transformação da nossa marca e coloca os consumidores em uma posição de protagonismo, dando a eles o crédito de principais influenciadores do Habib’s, que realmente são”, afirma Saraiva.
Burger King cria programa de fidelidade
Da mesma forma que o programa de fidelidade do Habib’s, no projeto do Burger King, batizado de Clube BK, a cada R$ 1 em compras na rede, o usuário acumula um ponto. Para resgatar, o consumidor deve apresentar um QR Code com o produto que quer receber aos atendentes ou totens nas lojas participantes da marca.
A intenção da marca é criar um grande banco de dados como um ativo do negócio, proporcionando experiências mais personalizadas e assertivas. A empresa busca atingir sete milhões de consumidores cadastrados no primeiro ano de operação. Dos consumidores do Burger King, 15% são fiéis e responsáveis por 50% do volume total de vendas.
Na opinião de Grunkraut, a criação do Clube BK pode ser a etapa mais ousada do plano de aceleração digital da rede no Brasil e que possibilita mais um passo em direção a estratégia omnichannel. Além disso, o programa pode beneficiar a empresa em novos acordos comerciais. Ariel adianta que o fast-food vislumbra parcerias para ampliar as possibilidade de recompensas e oferecer novidades aos consumidores.
Self-service de informações“Nosso objetivo final é a conversão de compras e aumento de frequência, aliada a personalização da experiência do consumidor, a fim de promover uma jornada de consumo mais concisa e adaptada a rotina e necessidade de cada cliente. Através do Clube BK, conseguimos obter dados sobre quem são cada um de nossos clientes, o que compram com maior frequência, em qual horário, qual restaurante. A partir destes dados, conseguimos não apenas entender melhor os hábitos dos nossos clientes como também criar ofertas individualizadas, o que vai ao encontro da nossa ambição de sermos a marca de fast-food mais conectada com o consumidor brasileiro”, explica o executivo do Burger King.
**Crédito da imagem no topo: Nazarkru/iStock
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