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Fundo Afrolever, da Unilever, completa um ano e apresenta resultados

Marca Seda lidera o movimento da companhia com metas de contratação alcançadas


29 de outubro de 2022 - 12h16

O Fundo Afrolever, ação da Unilever que recebeu um aporte inicial de 17 milhões de reais para impulsionar ações de raça, completa um ano no mês de outubro. Como resultado, a companhia divulgou que a marca Seda alcançou 51% de representatividade de pessoas negras nas comunicações e possui agora, 56% do time de comunicação digital composto por pessoas negras.

 

(Crédito: iStock)

“Neste primeiro ano de atuação do Fundo, Seda já estava com estruturas pré-desenvolvidas para colocar em prática ações que trariam estes resultados já dentro da dinâmica do Fundo. Inclusive, é uma marca que já conversa com este público há muitos anos, com o propósito de fortalecer o potencial ilimitado de cada menina”, comenta Luana Suzina, gerente de Equidade, Diversidade e Inclusão da Unilever Brasil.

Além dos avanços do pilar Marcas, Luana comenta que a companhia alcançanou também resultados no pilar Talentos. Onde promoveu 15% de pessoas funcionárias negras para posições de gerência dentre os participantes do programa Prontidão, de de mentoria e coaching. E reforça, que deste percentual, 70% são mulheres, garantindo a interseccionalidade.

“O Prontidão foi o responsável por esse alcance, ele trabalha com ferramentas e recursos para a aceleração de competências técnicas, emocionais e comportamentais dos profissionais negros. Desde 2020 o programa ajudou a dobrar a representatividade em cargos de liderança dentro da Unilever e o segundo ciclo do Prontidão começará no início do ano que vem com aproximadamente 50 pessoas funcionárias pretas e pardas”, revela.

Neste mês, a marca anunciou também a criação do Prontidão Junior, programa desenvolvido para a progressão de carreira da média liderança e que seguirá a estrutura do Prontidão, com ferramentas para a aceleração de competências. O primeiro ciclo terá duração de um ano e a previsão é alcançar cerca de 50 analistas pretos e pardos da companhia.

Foco em educação

Além das movimentações internas, a Unilever atuou por meio programa desenvolvido com o Plano de Menina e o ID_BR, mentorou 3.500 meninas negras por todo país, focando em ampliar o acesso a conhecimentos, ferramentas e recursos para aumentar as possibilidades de realizarem seus sonhos.

“É nisso que acreditamos, em fazer as coisas juntos. Para realmente gerar mudanças, acreditamos que o trabalho deve ser coletivo, criando uma sociedade mais inclusiva. Para isso, o apoio e o direcional de parceiros com experiência no tema se mostrou essencial. As parcerias trazem força para o movimento e formam uma rede de apoio para os projetos se desenvolverem e ajudarem realmente quem precisa”, diz Luana.

Os desafios da inclusão

A criação do Fundo Afrolever surgiu do desejo do presidente da Unilever Brasil, Gerardo Rozanski, para organizar e dar ainda mais celeridade às iniciativas de inclusão racial da organização. Luana afirma que ter pressa é uma das particularidades da questão, pois o tema é urgente, mas é preciso estar atento para que o movimento não perca profundidade por causa disso.

A executiva comenta que para a companhia o mais importante era ter uma agenda de inclusão racial estruturada e que criasse verdadeiras oportunidades. E para isso, entenderam a necessidade de escutar os funcionários e suas necessidades, mas ao mesmo tempo que acreditavam ser um caminho, era também um desafio.

“Entender plenamente as necessidades e o como desenvolver projetos precisos não foi uma tarefa fácil, além de sabermos que ter força para avançar com um projeto dessa magnitude, com 4 pilares que trabalham com objetivos para dentro e para fora da companhia e muitos colaboradores envolvidos seria uma tarefa complicada para sustentar. Esse um ano do Fundo Afrolever foi uma caminhada e como qualquer outro projeto estávamos dispostos a todos os erros e acertos e sabíamos que seria um desafio e iriamos aprender com o projeto acontecendo”, reflete.

Inclusão na indústria de beleza

A movimentação por uma efetiva e maior inclusão racial não é exclusividade da Unilever. A P&G, concorrente da marca, também vem investido em projetos no mesmo sentido, como o Racial 360. Além de organizações de compromissos para melhor planejamento e aplicação de medidas. como o Mover, grupo que reúne mais de 40 empresas que se comprometeram a ampliar o número de líderes negros nas empresas.

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