Fusão entre EMS e Hypera criaria quarto maior anunciante do País
Somadas, verbas de compra de mídia das duas empresas, segundo o ranking Agências & Anunciantes relativo a 2023, superaria casa de R$ 1 bilhão
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Meio & Mensagem
22 de outubro de 2024 - 12h29
Nesta segunda-feira, 21, a controladora da EMS Farmacêutica, NC Farma, fez uma proposta para fusão com a Hypera Pharma. Avaliada em mais de R$ 30 bilhões, a EMS pretende adquirir até 20% das ações da Hypera, proprietária de marcas como Adocyl, Zerocal, Buscopan e Engov.
Somados, os investimentos em compra de mídia das duas companhias ultrapassaria o patamar de R$ 1 bilhão. Assim, a companhia resultante apareceria no Top 5 dos maiores anunciantes do País, atrás de Unilever (R$ 1,6 bilhão), Genomma (R$ 1,3 bilhão) e Amazon (R$ 1,1 bilhão).
Vale ressaltar que, historicamente, em caso de fusões, a verba de marketing da empresa resultante, geralmente, é menor do que a soma das anteriores.
A EMS foi a oitava colocada no ranking Agências & Anunciantes, do Meio & Mensagem, relativo aos investimentos em compra de mídia em 2023. De acordo com o levantamento, foram movimentados R$ 797,8 milhões, o que representou alta de 89% em relação à 2022, onde esteve na 24ª posição.
A Hypera, por sua vez, caiu 18 posições em 2023, aparecendo na 41ª colocação. A empresa investiu R$ 267,3 milhões em compra de mídia. A farmacêutica estava em 35º lugar na edição do ranking relativo aos dados de 2022.
De fato, a EMS está propondo uma oferta pública de aquisição (OPA) de R$30 por ação, além de uma proposta de troca de ações de ambas as empresas pelo mesmo valor de referência de 11,5 vezes da EBITDA.
Apesar da Hypera ter João Alves de Queiroz Filho como principal acionista, com 20% das ações, a empresa tem a holding Maiorem com 16%.
Caso o acordo seja autorizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pelo conselho de administração da Hypera, a fusão com a EMS resultará em um dos principais conglomerados farmacêuticos da América Latina. O novo conselho contaria com cinco nomes indicados pela EMS e quatro nomes pela Hypera.
Apesar desse impacto positivo, a Hypera enfrenta desafios no negócio, como a dívida de R$ 8,2 bilhões, enquanto a EMS trabalha com R$ 500 milhões em caixa, como demonstrou a reportagem da Exame.
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