Gap quer de A a C no Brasil
Primeira loja da marca norte-americana, que quer se posicionar como ?democrática, será inaugurada no shopping JK Iguatemi, em São Paulo nesta quinta-feira 26
Primeira loja da marca norte-americana, que quer se posicionar como ?democrática, será inaugurada no shopping JK Iguatemi, em São Paulo nesta quinta-feira 26
Roseani Rocha
25 de setembro de 2013 - 1h09
Após anos de especulações e pesquisas mais intensas sobre o mercado brasileiro nos últimos seis anos a Gap, ícone mundial de fast fashion, finalmente, abrirá sua primeira loja no Brasil. A unidade de estreia da marca no País é a do shopping paulistano JK Iguatemi , que abre nesta quinta-feira 26.
No mês que vem, a segunda loja será aberta no shopping Morumbi, também em São Paulo. Depois virão, pelo sistema de franquia, lojas em Porto Alegre e no Rio de Janeiro. Como não se trata da Gap Inc. atuando no Brasil, mas a Gap em parceria com o grupo Blue Bird – dono de marcas como Cori e Luigi Bertolli – a expansão da Gap no País será pelo sistema de franquias.
Apesar de ter escolhido shoppings de perfil mais elitizado para iniciar suas atividades aqui, Stefan Laban, vice-presidente da Gap garante que a marca terá um posicionamento democrático, pretendendo atender da classe A à C (inclusive com a opção de pagamento em cinco vezes).
Sobre o posicionamento de preço, o executivo afirma que a empresa será competitiva, porque baixou suas margens de lucro para o mercado brasileiro (os produtos devem ser 30% mais caros que nos Estados Unidos). Mas o cuidado com a qualidade das lojas e o sortimento será o mesmo. “Esta loja poderia estar em qualquer outro mercado da Gap no mundo. Não vamos trazer para o Brasil um a loja de segunda”, disse Laban, durante tour com a imprensa pela loja do JK.
Questionado sobre se a Gap não poderia canibalizar a marca Luigi Bertolli, Dipa Di Pietro, diretor de brand do grupo Blue Bird afirmou que se trata de percepções de marca diferentes e que há intersecção entre elas, mas pequena. Com a linha Kids, a Gap também preenche uma lacuna no portfolio de produtos do Blue Bird, que não tinha nenhuma marca que atendesse o público infantil.
Em agosto, a Gap iniciou a campanha Hello Brasil e que deve ser veiculada até outubro. O foco da marca será a mídia digital, que receberá 60% da verba de marketing – não divulgada. Os outros 40% serão destinados a eventos e ações de RP. As campanhas vêm de fora, mas para as ações digitais a Gap trabalha, no Brasil, com a agência Frito.
Na América Latina, a Gap já possuía 20 lojas, distribuídas no Chile, Uruguai, Panamá, Colômbia, Peru e México.
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